Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Feira Mecânica Nordeste supera expectativas


Em virtude dos bons resultados alcançados, diversas empresas já reservaram espaço para a Feira de 2010

A 15ª edição da Mecânica Nordeste – Fimmepe superou as expectativas e trouxe resultados bastante positivos para expositores e visitantes. Representantes de empresas de todo o País se surpreenderam com o fluxo de pessoas registrado nos quatro dias de feira. Um público formado por empresários, engenheiros, técnicos e estudantes, que garantiram a conquista de novos clientes e abriram oportunidades concretas de negócios futuros.

“Os resultados alcançados revelam que a Mecânica Nordeste está consolidada como instrumento de promoção de negócios”, afirma Sebastião Pontes, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco, entidade promotora do evento. Segundo ele, inúmeras empresas já reservaram espaço para o evento do próximo ano, demonstrando, com isso, que os resultados alcançados foram satisfatórios.

O evento, que é comercializado pela Greenfield Business Promotion, também se apresentou como portal de entrada para as empresas interessadas em se tornarem fornecedoras dos grandes empreendimentos que estão se instalando em Pernambuco. O Estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima, por exemplo, participaram com estandes na feira com o objetivo de fazer contatos com as empresas potenciais fornecedoras de produtos e serviços.

EXPOSITORES

A Fimmepe, que é o mais importante evento destinado ao segmento industrial do Norte/Nordeste, reuniu ainda indústrias de máquinas, equipamentos e ferramentas de vários Estados do País. Essas empresas, por meio da Mecânica Nordeste, aproveitaram o momento de expansão vivido pelo mercado nordestino para ampliar seus negócios na Região.

Segundo Durvalino Andreotti, representante regional da indústria de máquinas Bonfanti, o evento foi melhor que o esperado. “Com a crise econômica vivida recentemente, não esperávamos tanto. Pernambuco passa por uma fase extraordinária. O estaleiro e a refinaria trazem um novo alento. Quem não participou da feira se arrependeu”, afirma.

Na opinião de Robson Cunha, diretor da Galvanisa, indústria de galvanização e estruturas metálicas, que participou pela oitava vez da Fimmepe, a feira trouxe resultados bastante positivos. “Muitos clientes puderam conhecer a empresa.

Saímos daqui com ótimas perspectivas de negócios. Só tivemos a ganhar com essa participação”, conclui.

“A participação na Fimmepe foi importante para divulgar nossos produtos, ampliar os contatos, planejar o futuro dos negócios”, afirma Marlon Lima, gerente comercial da Protec, que atua no mercado de peças de manutenção industrial há 12 anos. Para ele, a presença no evento irá contribuir para um crescimento significativo nas vendas.

A Romagnoli, empresa que fornece equipamentos para subestações de energia, também realizou bons negócios no evento. “A partir da feira, vislumbramos boas oportunidades de crescimento no negócios. Ano que vem, a Romagnoli será presença garantida”, revelou o gerente comercial, Luiz Alberto Carleto.

No último dia da feira, o Senai, que participou da Fimmepe com um estande de 100 m², promoveu um simulado preparatório, na modalidade Solda, para a Olimpíada Nacional do Conhecimento, com a participação dos alunos Dorneles Nanini, do Senai Cabo, e Lucas Landrinbi Costa, do Senai Rio Grande do Norte.

Em virtude dos bons resultados alcançados, diversas empresas já reservaram espaço para a Feira de 2010








Seminário marca jubileu de 75 anos

O público lotou o auditório do JCPM

Os trabalhos tiveram início com a palavra do presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, que destacou a importância histórica do segmento da indústria eletro-metal-mecânica para a economia de Pernambuco e suas perspectivas de grande expansão em função das demandas das áreas de petróleo, gás, naval e offshore que estão sendo geradas pela implantação no Estado da Refinaria Abreu e Lima e do Estaleiro Atlântico Sul.

Os palestrantes convidados falaram sobre as oportunidades que estão surgindo a partir da implantação de grandes empreendimentos em Pernambuco

Mais de 150 convidados prestigiam jantar

A diretoria do Simmepe reuniu, no último dia 28 de setembro, cerca de 150 convidados no jantar oferecido em comemoração aos 75 anos de fundação. O evento aconteceu no restaurante Spettus, de Boa Viagem. Na ocasião, o presidente do Sindicato, Sebastião Pontes, fez um discurso de saudação, no qual destacou a trajetória vitoriosa da entidade e as realizações das lideranças que estiveram no seu comando ao longo de sua história.

“O Simmepe, hoje, ocupa um papel destacado no cenário empresarial nacional graças ao pioneirismo e inovação presentes em todas as ações que buscou desenvolver. Estar à frente do Simmepe, neste momento histórico, representa uma grande honra e também uma grande responsabilidade, uma vez que me cabe, como líder da classe empresarial, coordenar as ações visando à consolidação do Sindicato como entidade sólida e comprometida com as causas mais nobres do setor industrial pernambucano”, enfatizou.





Carta propõe reforma política e da Previdência

Armando Monteiro entrega a Carta da Indústria a José Alencar

A reforma da Previdência Social e das instituições políticas, maior profissionalização da administração pública e modernização das relações do trabalho são três das propostas da indústria aos futuros candidatos à Presidência da República.

As sugestões estão contidas na Carta da Indústria, entregue, no último dia 18 de novembro, ao vice-presidente José Alencar pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, ao final do 4º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que reuniu por dois dias cerca de 1.500 empresários em Brasília. O Simmepe foi representado no evento pelo vice-presidente Alexandre Valença, pelo diretor Mário Conte e pelo secretário executivo Giirley Brazileiro.

“Novo governo não significa a destruição dos ativos desenvolvidos pelo anterior. A experiência da transição de 2002 (do governo Fernando Henrique Cardoso para o governo Lula) reforça a importância do aperfeiçoamento contínuo das instituições, em especial daquelas que regulam a ordem econômica”, diz a Carta da Indústria, acentuando ser fundamental “avançar em reformas que aumentem o potencial de crescimento da economia”.

“Esta é uma agenda do País e não apenas da indústria. O setor industrial irá buscar alianças políticas para que essa agenda se concretize”, anunciou Monteiro Neto em entrevista à imprensa após o ENAI.

Entre as nove propostas restantes da Carta da Indústria aos futuros candidatos à Presidência da República, que serão detalhadas no início do próximo ano, quando forem oficializadas as candidaturas, estão: elevar a qualidade da educação; aperfeiçoar o sistema tributário; aumentar a capacidade do Estado ele investir em infraestrutura; racionalizar os gastos públicos; priorizar a desburocratização e ampliar o papel dos bancos como financiadores do setor produtivo.

Lideranças da Coalizão reúnem-se em Salvador

Itamar Albuquerque, Ricard Pereira, Alberto Canovas, Alexandre Valença e Girley Brazileiro

Representantes dos sindicatos de Pernambuco, Bahia e Ceará estiveram em Salvador, no último dia 4 de dezembro, para mais uma reunião da Coalizão Empresarial do setor eletro-metal-mecânico para o Norte e Nordeste. No encontro, realizado na sede do Simmeb, o grupo debateu, entre outros assuntos, o renascimento da indústria naval brasileira e as repercussões na Região.

De acordo com dados do BNDES, as encomendas aos estaleiros e os novos investimentos somam, atualmente, R$ 55 bilhões. São 195 embarcações já contratadas ou com a construção anunciada.

Essa retomada do crescimento do setor naval está sendo impulsionada pelas encomendas crescentes da Petrobras desde 2001 e, principalmente, pela exigência de compras de fornecedores locais introduzidas pelo governo Lula em 2003.

Como resultado, a indústria naval brasileira já é a 6ª maior do mundo, ficando à frente dos Estados Unidos, segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo.

Diante dessa nova realidade, os integrantes da Coalizão Empresarial consideram de fundamental importância que as indústrias eletrometal-mecânicas da Região busquem se capacitar, a fim de não perderem as muitas oportunidades que estão surgindo não só no setor naval, mas também no de petróleo e gás. Também foram discutidos na reunião os problemas gerados pela atual valorização do real e o processo de formalização da Coalizão.

A reunião foi dirigida pelo presidente do Simmeb, Alberto Canovas, que na ocasião substituiu o presidente da Coalizão, Marcos Marcelino (Simepa), licenciado do cargo, a pedido. Participaram do encontro o vice-presidente do Simmepe; Alexandre Valença, Ricard Pereira, presidente do Simec (CE), e Girley Brazileiro, secretário-executivo do Simmepe e da própria Coalizão.

BID libera recursos para modernização

Mais de 70 empresários participaram do evento

Empresários e executivos de mais de 70 indústrias do setor eletro-metal-mecânico participaram, na última quintafeira, na sede do Simmepe, do lançamento do Programa de Apoio às Iniciativas de Competitividade Local. Na ocasião, foram apresentadas as condições para a participação no programa que contará com investimento de US$ 1,8 milhão, a fundo perdido, para financiar projetos de inovação com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

O objetivo do programa é promover o fortalecimento e a competitividade das empresas por meio da inovação de produtos, processos e modelos de negócios para uma atuação mais eficiente. O projeto é resultado do convênio firmado entre o Banco e a Confederação Nacional da Indústria – CNI. Sua implementação está a cargo da Fiepe/IEL e Simmepe.

A abertura dos trabalhos foi feita pelo presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, que deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento do setor eletrometal-mecânico. Os detalhes do programa foram apresentados pelo representante do BID, Luciano Schweizer; pelo representante da CNI, Renato Caporali e pela superintendente do IEL-PE, Gilane Lima. A próxima etapa do processo será anunciada e orientada oportunamente.

Poderão participar empresas que se enquadrem em pelo menos duas das seguintes condições: faturamento anual inferior a R$ 8,5 milhões, ativos fixos inferiores a R$ 8,5 milhões e possuir menos de 100 empregados. Além disso, os projetos apresentados deverão ser desenvolvidos por um grupo de no mínimo três empresas, associadas ou não a instituições de pesquisa ou de prestação de serviços. Serão destinados, a cada projeto, um valor máximo de US$ 60 mil. Outros US$ 40 mil deverão ser investidos pelas empresas como contrapartida.

As áreas que poderão receber recursos do BID incluem “Difusão e incorporação de inovação”, especialmente vinculadas ao fortalecimento de relacionamento de cadeia produtiva. Também podem ser contemplados os segmentos de “Capacitação de recursos humanos” e ainda “Prospecção e busca de novos mercados” (participação em feiras, informações sobre mercados compradores, catálogos etc.).

Para a seleção, serão levados em consideração se as empresas beneficiárias possuem capacidade técnica, financeira, administrativa e de gestão para executar esse projeto. Além disso, pelo menos duas das proponentes devem ter o mínimo de seis meses de existência. Outra condição é a de que os projetos sejam desenhados coletivamente (mínimo de três empresas), podendo envolver instituições de pesquisa, de apoio ou de serviços a empresas.

O programa prevê a permissão para uso de até 10% do custo total do projeto para aquisição de equipamentos necessários dentro do valor de contrapartida das empresas e inserida no Plano de Trabalho. Além disso, o valor da contrapartida econômica dos participantes não poderá ultrapassar 50% de seu aporte ao projeto (poderão ser contabilizados recursos humanos e infraestrutura).

Para auxiliar as empresas a desenvolver um projeto, o IEL-PE realizará, no início de 2010, um Curso de Elaboração de Projetos de Inovação para Captação de Recursos com a duração de 40h. Mais informações: compi@fiepe.org.br.

PROJETOS

– Modalidades que podem ser aprovadas

Modalidades 1:
Difusão e incorporação de inovação (produtos, processos,organizacional ou em
modelo de negócios), especialmente vinculado ao fortalecimento de relacionamento
de cadeia produtiva.

Exemplos:
Desenho estratégico e novos produtos, incluindo uso de insumos novos/alternativos.
Segurança e saúde do trabalhador.
Padronização da produção e produção em série.
Modulação de novos formatos de negócios.

Modalidades 2:
Capacitação de recursos humanos ligados à realização de uma estratégia de
competitividade que inclua o fortalecimento da cadeia produtiva.

Modalidades 3:
Prospecção e busca de novos mercados (participação em feiras, informações
relevantes sobre mercados compradores, catálogos etc.).

O presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, deu início aos trabalhos no auditório do Sindicato

João Sandoval é eleito Líder Empresarial

João Sandoval da Silveira

O empresário João Sandoval da Silveira, vice-presidente do Simmepe, foi eleito Líder Empresarial de Pernambuco do ano de 2009, em uma eleição promovida pelo Fórum de Líderes com mais de 26 mil eleitores em todo o País. Criado em 1977 pela revista Balanço Anual, editada pela Gazeta Mercantil, o Fórum tem o objetivo de oferecer um espaço democrático para a elite empresarial discutir as questões estruturais do País.

Em 1994 e 1995, João Sandoval já havia sido eleito Líder Empresarial, no Setor de Metalurgia. A premiação deste ano foi entregue em cerimônia realizada em São Paulo, no último dia 28 de novembro, no Golden Hall, do complexo WTC – Sheraton Hotel. Estiveram presentes ao evento líderes empresariais de todas as regiões do País, representando os principais segmentos da economia.

O Fórum de Líderes notabilizou-se pelo pioneirismo e capacidade de mobilizar lideranças, produzindo conteúdos de forte impacto na vida nacional. Adquiriu credibilidade e prestígio como canal de relacionamento com um público qualificado e interessado nas questões estruturais do desenvolvimento brasileiro.

Indústrias metal-mecânicas são homenageadas

Representantes da Musashi recebem prêmio

Na confraternização dos 70 anos da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – Fiepe, realizada no último dia 10 de dezembro, no Rose Beltrão, foi entregue o Prêmio IEL-PE Melhores Práticas de Estágio 2009 a oito empresas que desenvolvem ações de inclusão estudantil, aos estagiários destaque dessas organizações e as instituições de ensino onde estudam. Entre as empresas, classificou-se em primeiro lugar a Musashi do Brasil, indústria de associada do Simmepe, fabricante de engrenagens de precisão para veículos automotivos.

Durante o evento, a Fiepe também realizou uma exposição fotográfica para homenagear 29 empresas que vêm contribuindo para o desenvolvimento do Estado ao longo das últimas sete ou mais décadas. Entre as mais antigas indústrias pernambucanas foram lembradas na exposição três empresas do segmento metal-mecânico: Casa das Placas, Gerdau/Açonorte e Fundição Capunga. Todas as 29 empresas também receberam certificado em reconhecimento às suas longas trajetórias.

Gasil produz gás mais eficiente para oxicorte

Economia de até 47% no oxicorte

A Gasil Gases e Equipamentos, empresa pernambucana associada ao Simmepe, vem desenvolvendo novas tecnologias para as indústrias metal-mecânicas que trabalham com soldagens, aquecimento de perfis metálicos e corte de chapas.

No segmento de soldagens, a Gasil desenvolveu um gás aditivado que substitui com vantagens e menor custo o acetileno nos processos industriais de solda e corte de chapas metálicas. Como possui maior poder calorífico, o Acetgás, como foi batizado, gera economia de até 47% no consumo de oxigênio. Além disso, o produto é cerca de 40% mais barato que o acetileno. Com isso, a economia final em todo o processo pode chegar a 60%. Sem similar no mercado, a tecnologia está sendo utilizada por diversas indústrias de Pernambuco e de outros Estados. “O aumento da produtividade e a redução do custo tem contibuído para o aumento da demanda pelo produto”, diz Raimundo Silton, diretor da Gasil. A empresa foi fundada há15 anos e possui unidades industriais em Recife, Bezerros e Barbalha (CE).