Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Agrishow movimenta o Sertão

 A Embrapa SNT – Serviço de Negócios Tecnológicos cedeu uma área de 53 hectares, a 40 km de Petrolina, para estruturação da feira. Oito hectares serão destinados à exposição. A área restante será utilizadas para  demonstração de campo, na qual serão exibidas técnicas de aproveitamento da água, fenação e silagem adequadas para o clima seco e uso de forragens para a pecuária, entre outras atividades.

“Além de ser uma vitrine para mostrar a força do Vale, a Agrishow terá um importante papel na introdução e disseminação de novas tecnologias na produção agrícola local”, destaca o presidente do Simmepe e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Alexandre Valença. “A feira tem estrutura diferente dos eventos tradicionais. Não é só a exibição do produto, mas a demonstração das técnicas em campo”, diz o presidente da Abimaq, Newton de Mello.

Mas a grande novidade é que a Agrishow do Semi-árido, diferentemente dos outros eventos realizados pela Abimaq nos grandes centros agroindustriais do país, como Ribeirão Preto (SP) e Rio Verde (GO), terá como foco ações de caráter social. “Vamos fretar vários ônibus para levar cerca de 15 mil pequenos agricultores para a Agrishow. Além de conhecer novas técnicas, eles receberão sementes de determinados cultivares, com características próprias para se desenvolver na região”, explicou o coordenador da Abimaq, Newton Silva Araújo.  Segundo ele, a feira será realizada anualmente.

De acordo com o vice-presidente do Simmepe e diretor regional da Abimaq, Sebastião Pontes, a Agrishow também será uma grande oportunidade de realização de negócios para as indústrias produtoras de máquinas e equipamentos. A feira terá a participação de grandes empresas como a  Toyota e Belgo Mineira. Também estão garantidas as presenças de instituições financeiras como o Bradesco, Unibanco, Itaú, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Para o prefeito de Lagoa Grande, Robson Amorim, o evento é uma forma importante de se contribuir para o crescimento da agricultura familiar no semi-árido.

Na área de exposições haverá 140 estandes tecnológicos para mostrar produtos e serviços que garantam um melhor aproveitamento dos recursos naturais disponíveis no Semi-árido nordestino. Os visitantes poderão conferir ainda a instalação de 40 plots (pequenas áreas de mil a 2 mil metros quadrados) e observar de perto: colheitas de várias culturas, a fabricação de queijos de cabra, criação de galinhas, peixes e avestruzes além de conhecer alternativas de convívio com a seca, a exemplo da construção de barragens subterrâneas e dessalinizadores.





Máquinas para agroindústria

Na área de agroindustrialização, a feira estará expondo máquinas para processamento de frutas nativas, a exemplo de umbu e maracujá do mato, mini-fábrica de processamento de castanha de caju, máquinas de transformação da casca de coco em pó e muitas outras unidades de processamento.

As potencialidades e limitações do Semi-árido serão temas dos fóruns de debates, que estarão discutindo ainda a certificação dos produtos da agricultura familiar, o papel da agroecologia e do programa do biodiesel.

“Durante os cinco dias serão oferecidos também os mini-cursos para manejo de recursos hídricos, cultivo da mamona, caju, mandioca, além do cultivo e processamento de frutas, caprinocultura de leite, ovinocultura de corte, apicultura e meliponicultura”, concluiu o coordenador.

Mini-usina de biodiesel será uma das atrações

Uma das atrações da Agrishow Semi-árido será a exposição, pela primeira vez no Nordeste, de uma mini-usina de biodiesel em funcionamento. A unidade para craqueamento de óleos vegetais, com  capacidade de produção de 500 litros diários de biodiesel,  feitos da mamona produzida na própria região, será montada no estande da Embrapa.

Fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Universidade de Brasília-UNB, que  desenvolve o projeto há cinco anos, a mini-usina de biodiesel se enquadra no projeto do Governo Federal que visa a substituição do combustível fóssil por um biocombustível. Com isso, se espera  criar a possibilidade para geração de emprego e renda entre os agricultores familiares que produzem oleaginosas como mamona, dendê, girassol e soja.

Segundo o pesquisador da Embrapa e assessor do gabinete do Ministério da Agricultura, Elias de Freitas,  durante a feira serão feitas demonstrações da mini-usina visando, principalmente, associações, cooperativas e assentamentos dos municípios pernambucanos, baianos e piauienses presentes em caravanas. “Iremos mostrar na prática como funciona a produção de um combustível quimicamente igual ao óleo diesel de petróleo, mas com a vantagem de ser um combustível verde que não polui  o meio ambiente com a emissão de CO2”.

Agrobode

Parcerias

A Agrishow Semi-árido também será um ambiente favorável para a concretização de parcerias públicas e privadas com o objetivo de expandir os trabalhos na área de pesquisa desenvolvidos na Região. “O objetivo é viabilizar as técnicas que a Embrapa tem desenvolvido ao longo destes anos em benefício do pequeno agricultor”, afirma o diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de  França.

Transporte

Foi criada uma estrutura de logística de transporte para conduzir os pequenos produtores dos municípios mais próximos para a área do evento, entre os quais Petrolina, Lagoa Grande e Juazeiro. Haverá transporte em horários alternados através de ônibus de linha e de empresas particulares e também de uma grande oferta de Vans, que estarão circulando de 15 em 15 minutos durante os dias do evento.

Lançamento da Fimmepe 2006

O evento de lançamento oficial da Mecânica Nordeste – Fimmepe 2006 reuniu empresários e executivos do setor industrial de Pernambuco para conhecer as novidades do evento deste ano e garantir seus espaços na feira. O encontro aconteceu no dia 8 de junho, no Restaurante Boi Preto, no Recife.

Na feira, que acontecerá no período de 25 a 28 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, fornecedores de bens de capital, materiais elétricos e componentes industriais terão uma grande oportunidade para exibir seus produtos ao mercado.

Em sua 12ª edição consecutiva, a Fimmepe é a mais importante feira do gênero do Nordeste. Em razão disso, vem se mostrando um importante momento para as empresas interessadas em lançar seus produtos ou ampliar seus negócios na região que vem mantendo um crescimento de 10% nos últimos quatro anos.

“Pernambuco é atualmente o mercado mais importante do Nordeste”, afirma o gerente nacional de vendas da indústria máquinas e ferramentas Romi que há vários anos participa da Fimmepe. Já o empresário Cremildo Adeodato, da Metalpio, tem motivos de sobra para participar da Mecânica Nordeste. Ano passado ele conquistou nada menos do que 15 novos clientes durante o evento e adquiriu seis novas máquinas. A empresa atua na área de usinagem, caldeiraria e produção de peças.

No ano passado, a Fimmepe reuniu cerca de 200 expositores e recebeuo mais de 18 mil visitantes, Ao todo, estima-se que foram gerados negócios superiores a R$ 60 milhões. Esses resultados, são reflexos da nova estratégia de divulgação e comercialização adotada a partir de 2005. Este ano, a expectativa é de que o evento continue a crescer.

“Com o  novo formato, foi possível ampliar ainda mais as possibilidades de negócios para os expositores e visitantes da feira”, afirma Sebastião Pontes, vice-presidente do Simmepe – Sindicato da Indústria Eletro-metal-mecânica, órgão promotor do evento. A nova estratégia é fruto da parceria firmada com a Greenfield Business Promotion, empresa formada por profissionais com  23 anos de experiência em feiras.

Em virtude dos projetos estruturadores que estão se implantando no Nordeste, tais como o estaleiro da Camargo Corrêa e refinaria de petróleo da Petrobrás, a Mecânica Nordeste, este ano, apresentará um avanço em sua setorização para atender a demanda de novos expositores voltados para esses setores.

Segundo o diretor da Greenfield, André Mozetic, um mapeamento de oportunidades já vem sendo planejado pelo Simmepe em conjunto com a Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, para que, durante a Fimmepe 2006, sejam ampliados negócios nestas áreas.





Alerta sobre Atmosferas Explosivas

A Nutsteel e a Lumetron, empresas especializadas em equipamentos para áreas com atmosferas explosivas e industriais, promoveram em parceria com o Simmepe a palestra técnica “Saiba viver com segurança em atmosferas explosivas”. A proposta do evento, realizado no dia 16 de maio, na sede do sindicato, foi apresentar as mudanças geradas pela Portaria 176 do Inmetro, referentes aos sistemas de iluminação em áreas com risco de explosão.

Cerca de 35 pessoas lotaram o auditório do Simmepe para participar da palestra ministrada pelo consultor especializado, José da Silva. Foram abordados aspectos técnicos e práticos sobre os riscos envolvidos numa atmosfera explosiva. A palestra foi estruturada em cima de tópicos como: Classificação da área IEC 60079-10; Escolha do equipamento para áreas classificadas e Instalações elétricas em atmosferas explosivas.

Tecnologia de corte a laser

O Laser como Ferramenta de Manufatura foi o tema do seminário que a Trumpf  e Air Liquide promoveu em parceria com o Simmepe, no dia 29 de junho, na sede do Sindicato. Participaram do evento executivos e empresários das empresas associadas.

Entre os temas abordados, destaram-se as novas tendências para o corte a laser, aplicações de solda a laser, tecnologia na produção de gases laser e em telemonitoramento das instalações.

Moura: a melhor do mundo

A pernambucana Acumuladores Moura, líder no mercado nacional de baterias automotivas, recebeu no último dia 3 de maio o Ford World Excellence Award, o prêmio mundial da montadora para seus fornecedores. O evento de entrega foi realizado no Ford Museum, em Detroit, Estados Unidos. Estavam presentes à cerimônia, representantes de cerca de 250 dos fornecedores da Ford.

Edson Mororó Moura, diretor-presidente da Moura, recebeu das mãos de Tony Brown, Vice-Presidente de Compras da Ford Motor Company, o troféu que representa o reconhecimento da Moura como o melhor fornecedor de baterias da montadora em todo o mundo.

Esta conquista vem ratificar a posição da companhia pernambucana como empresa de classe mundial. A honraria é entregue todos os anos pela Ford Motor Company, para atestar a qualidade do produto e da prestação de serviço das as empresas que fornecem material para a montadora.

A Moura foi o único fornecedor de baterias em toda Ford Mundial a receber este prêmio, que foi na categoria silver.

A empresa é também a única ganhadora da América do Sul que não era Multi-nacional. Esta é a segunda vez que a Moura é premiada.  Em 2001, a empresa recebeu o Ford World Excellence Award e o Ford Golden Award como melhor fornecedor elétrico da montadora. Desde 1989 a empresa acumula oito prêmios importantes e outras 8 certificações do setor automotivo

Metalmor amplia negócios

As esteiras de transportes de materiais produzidas pela Metalmor se transformaram em um grande diferencial para diminuição de custos, maior segurança e eficiência dos processos de grandes unidades industriais de todo o País. O pioneirismo vem impulsionando as vendas. “Em média, crescemos 20% anualmente”, afirma o diretor da Metalmor, João de Farias Alves.

A Metalmor desenvolve, há seis anos, projetos diferenciados de esteiras transportadoras atendendo às mais diferentes necessidades de seus clientes. A empresa é a única fábrica do Nordeste de automação de movimentação de materiais. “A máquina faz a alimentação e ligação de toda a linha de produção de forma eficiente, segura e com menor custo”, destaca o diretor.

Em média, a empresa desenvolve cerca de 50 projetos por mês dos mais diversos tipos de esteira. “Atendemos não apenas clientes do Nordeste, mas também de outras partes do país, principalmente no Sudeste”, fala.

Entre as empresas que já adotaram o sistema desenvolvido pela Metalmor estão a Gessy Lever, do grupo Unilever, Terffani, que fabrica PVC e a fábrica de alimentos Santa Clara. A Metalmor também produz esteiras específicas para desembarque em aeroportos. “Salvador é um dos terminais que dispõe dessa tecnologia”, fala ele. Os produtos também atendem à necessidades do transporte de açúcar nas usinas. A empresa conta com uma equipe de 665 funcionários, entre engenheiros, projetistas, técnicos, vendedores e operários. A empresa está instalada no município de Moreno,

O projeto desenvolvido para a Santa Clara é um dos mais arrojados. “Nesse sistema, os diversos itens produzidos seguem pela esteiras para serem enfardados. Em seguida, o equipamento faz a leitura do código de barra de cada produto”, explica Farias. Por meio dessa leitura, o produto e o peso de cada pacote que o fardo contém é identificado. Em seguida, a balança recebe a informação sobre qual peso deve checar e a possível variação.  “Se forem identificados fardos com menor ou maior peso, o sistema expulsa para que o conserto seja feito”, explica farias. Se o peso estiver correto, ele manda a informação para o sistema de administração de estoque.

Responsabilidade Social

Tema que tem sido muito discutido na atualidade e vem ganhando espaço dentro das mais diversas organizações. De uma forma geral, as pessoas estão tomando consciência de que o papel do governo é decisivo, mas insuficiente para em um curto espaço de tempo conter a desigualdade social, tão marcante no nosso país, e os problemas que ela gera para a sociedade como um todo.

Os exemplos negativos estão diariamente sendo veiculados na mídia, porém a cada dia podemos ver mais e mais pessoas e instituições unindo esforços, através de ações concretas que visam transformar o cenário atual e garantir um desenvolvimento sustentável, e neste contexto, os atores públicos e privados são fundamentais para vencer o imenso desafio. Tenho ouvido opiniões diversas neste sentido, onde alguns acham que é puro marketing institucional, outros acreditam que as ações agregam valor ao negócio e/ou produto e outros incorporam a real essência da responsabilidade que cada um tem como cidadão.

Como profissional de recursos humanos, chamo a atenção para uma reflexão que julgo ser bastante oportuna, pois independente da opinião formada sobre o assunto, os gestores organizacionais não devem priorizar o externo antes de contextualizar a situação interna da organização da qual faz parte. Focar e contribuir para a elevação do nível de escolaridade de uma determinada comunidade, sem antes fazer um diagnóstico interno da sua organização e atuar neste sentido, causa certos embaraços para quem faz parte desta comunidade interna.

As ações devem ser planejadas e alinhadas à estratégia de negócios da empresa, priorizando o atendimento das necessidades da comunidade interna e ao mesmo tempo analisando e dando suporte a comunidade externa. Desta forma, acredito que todos sairão ganhando e contribuindo com o social.