Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Grandes expositores na Fimmepe 2003

Vem crescendo a cada semana o número de participantes da próxima Fimmepe 2003 – Mecânica Nordeste. Entre as empresas que já garantiram os seus estandes estão as Indústrias Romi, Debmaq, Koblitz e Durit. Também reservaram espaço a Alcoa, Almec, Renda, Gefran, Gerdau e Polifrio, juntamente com as instituições apoiadoras do evento, tais como, o BNDES, Banco do Nordeste, Senai e Caixa Econômica. “Este ano, o número de grandes expositores ocupando áreas maiores deverá superar o do ano passado”, afirma Alexandre Valença, presidente do Simmepe, órgão promotor do evento.  

Além da possibilidade de ampliar seus negócios, as empresas de Pernambuco que participarem da feira contarão ainda com um incentivo oferecido pela Secretaria da Fazenda do Estado. Através desse incentivo, as vendas com saída ou pedido realizados durante a Fimmepe 2003 terão o recolhimento do ICMS efetuados até dezembro deste ano.

Para as entregas futuras, realizadas até 60 dias após o término da feira, o imposto poderá ser pago em fevereiro de 2004. Com essa medida, o governo do Estado tem como objetivo estimular o desenvolvimento das atividades do setor da indústria eletro-metal-mecânica em Pernambuco.

A Fimmepe será realizada este ano pela nona vez consecutiva registrando um crescimento médio anual de até 30%. Para o presidente do Simmepe, isso mostra que a feira tem sido identificada, pelos expositores de todo o Brasil, como um importante canal de divulgação para os seus produtos.Além disso, ele afirma que o mercado do Nordeste vem atraindo cada vez mais o interesse das indústrias de todo o País em virtude do seu potencial de crescimento de sua economia.

Por outro lado, o número de expositores e a variedade de produtos apresentados na Fimmepe, têm sido fator de atração de milhares de visitantes de Pernambuco e estados da Região. Anualmente, o evento é visitado por um fluxo cada vez maior de representantes de empresas e empreendedores interessados em adquirir novos equipamentos, produtos e serviços, além de universitários e técnicos que buscam conhecer as últimas novidades em termos de tecnologia industrial.

A Fimmepe 2003/Mecânica Nordeste tem o apoio da Abimaq/Sindmaq, Banco do Nordeste, Sebrae, Fiepe, CNI, Abinee, Abiplast e Governo de Pernambuco. Mais informações: (81) 3423.8744/3423.1300, senhora Gisela.

Recursos do FNE para o segmento eletro-metal-mecânico

O Simmepe está reunindo um grupo de empresas do segmento eletro-metal-mecânico com o objetivo de viabilizar projetos de modernização, diversificação e ampliação da produção com recursos do Banco do Nordeste. Os investimentos totais estão estimados em aproximadamente R$ 20 milhões.

Os entendimentos para isso estão sendo mantidos entre o presidente do Simmepe e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Alexandre Valença, e os dirigentes do Banco Pedro Eugênio, diretor de Desenvolvimento, e João Nilton Castro, superintendente regional.

Outros segmentos econômicos como o Turismo, e o de indústrias de alimentos também serão contemplados. A iniciativa vem de encontro a intenção da atual diretoria do banco em estimular o aumento das operações de financiamento com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) para empresas de Pernambuco.

Novas tecnologias em metalização

O Simmepe, em parceria com a Sulzer Metco, Ogramac e Air Liquide, realizou o Seminário sobre Processos de Asperção Térmica, no último dia 27 de maio, na sede do sindicato. No evento, foram apresentadas as novas tecnologias em processo e aplicações típicas de metalização na indústria, aspectos de produtividade e qualidade na recuperação de peças e tecnologia de gases aplicada aos processos de asperção térmica. Entre os palestrantes estiveram o diretor geral da Sulzer Metco para América latina, Ernesto Etti; o gerente de negócios gases da Air Liquide, José Antônio Cunha e o diretor comercial da Ogramac Nordeste, Caio Máximo Souza.

Crédito para pequenas e médias empresas

A Caixa Econômica promoveu duas novas reuniões com empresas associadas ao Simmepe sobre as linhas de crédito para capital de giro e financiamento de máquinas e equipamentos nos últimos dias 19 e 20 de maio, na sede do sindicato. O financiamento é resultado da parceria de cooperação e apoio financeiro firmado entre a Caixa e o Simmepe.

A exemplo do que ocorreu na primeira palestra, realizada no dia 17 de março, os dois últimos eventos reuniram dezenas de empresários do segmento eletro-metal-mecânico interessados em conhecer as modalidades de financiamentos que estão sendo disponibilizadas.

Os recursos podem ser obtidos com prazo de pagamento de até 60 meses, com carência de até 12 mesese com juros abaixo dos praticados pela rede bancária privada. O financiamento é destinado a pequenas e médias empresas com faturamento anual de R$ 5 milhões.

Coalizão empresarial discute reformas

Os representantes da Coalizão Empresarial Norte-Nordeste so segmento Eletro-Metal-Mecânico, em mais uma reunião ordinária bimestral, discutiram a reforma Tributária, da Previdência e a reformulação da Sudene. O encontro aconteceu em Salvador (BA), no último dia 11 de julho, na sede do Simmeba – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado da Bahia.

Além do presidente do Simmepe e da Coalizão, Alexandre Valença, também participaram do evento o presidente do Simmeba e diretor da Caraíbas Metais, Juvenil Oliveira e o presidente da Fieba – Federação das Indústrias da Bahia, Jorge Lins Freire, entre outros importantes líderes políticos e empresariais da região.

Para Valença, os temas debatidos no encontro sinalizaram o grau avançado de amadurecimento do grupo, que foi idealizado e patrocinado por ele há cerca de um ano.

Durante a reunião, o presidente da Fieba ressaltou as ações que a CNI – Confederação Nacional das Indústrias vem promovendo com o objetivo de alertar o Governo para a ameaça de sobrecarga tributária, que se mostrou a maior preocupação entre os empresários presentes.

A questão da Sudene também foi destacada na reunião, a partir do relato que Valença fez sobre o resultado de seu encontro com a coordenadora do Grupo de Trabalho Interministerial, Tânia Bacelar.

Segundo ele, as atenções agora devem ser direcionadas à forma como a agência regional será reinstalada, se através de Projeto de Lei ou Medida Provisória. “Caso a primeira opção seja a alternativa, a expectativa é de que apenas em 2004 a Nova Sudene esteja ativada”, afirma Valença. No próximo mês de setembro, deverá acontecer novo encontro da Coalizão, desta vez no estado do Pará.

Prazo prorrogado

A partir do dia 1º de novembro, a adoção do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) passará a ser obrigatória. Antes, o prazo encerrava-se em 1º de julho.
Perfil Profissiográfico é o documento que deve conter o registro de todas as informações, de forma clara e precisa, sobre as atividades do trabalhador no desempenho de funções exercidas em condições especiais, ou seja, sujeitas à exposição de agentes nocivos decorrentes das condições ambientais do trabalho. Nos primeiros 60 dias de prorrogação, o INSS fará as adaptações no formulário. Nos 60 dias seguintes, as empresas farão o preenchimento via Internet.

Adesão ao Refis

As empresas interessadas em aderir ao novo programa de Recuperação Fiscal – Refis deverão apresentar requerimento até o dia 31 de julho. O Refis permite que todas as empresas e pessoas físicas que devem ao INSS possam aderir ao parcelamento das dívidas em até 180 meses. As multas serão reduzidas em 50% e não é necessário dar garantias ou arrolar bens. O reajuste das parcelas acompanhará a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que está em 12% ao ano. A empresa que já estava incluída no Refis poderá entrar no novo parcelamento, mas deverá incluir no valor global os débitos constituídos até 28 de fevereiro de 2006.

Indenização

Durante o mês de agosto, os cálculos das rescisões sem justa causa deverão ser acrescidos de indenização adicional correspondente a um salário mensal. O pagamento está previsto nos artigos 9ºs das Leis 6.708/79 e 7.238/84.

O motivo é a proximidade da data-base da categoria dos metalúrgicos do Estado, conforme prevê a Cláusula 42ª da Convenção Coletiva de Trabalho. A diretora do Simmepe, conforme alertou em circular, orienta para que os prepostos das empresas portem uma cópia dessa Convenção, por ocasião das homologações das rescisões comunicadas no mês de julho/2003.

Máquinas Piratininga expande os negócios

A indústria Máquinas Piratininga, que há 38 anos produz equipamentos industriais em Pernambuco, está redirecionando seu planejamento a fim de desenvolver novas  áreas de atuação no segmento de bens de capital e também fomar parcerias  com empresas de tecnologia em equipamentos, além de ampliar as exportações. A expectativa é de que, com essa estratégia, a empresa apresente crescimento de 50% no faturamento em 2003 em comparação com o ano anterior.

Esse novo plano de ação começou a ser implantada no início de 2002, quando o controle acionário da empresa passou do Grupo Votorantim para a JFG – Participações. “Com a implantação de uma estrutura mais competitiva e eficiente, começamos a alcançar maior produtividade e a aumentar nossas vendas”, destaca o diretor–presidente da Máquinas Piratininga, José Francisco Gonçalez. Uma das conseqüências disso, foi a ampliação do número de funcionários de 200 no ano anterior para 250 este ano.
Gonçalez e um dos equipamentos fabricados pela indústria

Para obter esses resultados, a empresa tem investido na alta qualidade, credibilidade e competitividade de seus produtos. “Estamos certificados com a ISO 9001 pela ABS e temos outros programas sendo implantados e em andamento”, revela o empresário.

Segundo Gonçalez, graças a esses investimentos, a empresa tem conseguido conquistar novos mercados. “Ampliamos nossa participação fornecendo máquinas e equipamentos para as maiores empresas do segmento de cimento, mineração, energia, siderurgia, açúcar e química”, destaca o diretor-presidente. Ele também revela que está desenvolvendo equipamentos para empresas do segmento de açúcar em parceria com uma empresa francesa que é líder em tecnologia.

No que diz respeito à prospecção do mercado internacional, Gonçalez adianta que vários contatos no exterior foram realizados, nos quais, ficaram constatadas a adequação, competitividade e qualidade dos produtos. A partir desses contatos, a empresa realizou as primeiras vendas para o exterior de equipamentos para a indústria de cimento e refinaria de açúcar.

Exportação de máquinas e equipamentos crescem 31%

Com o mercado interno contraído, o faturamento do setor de bens de capital mecânicos continua em expansão graças ao aumento expressivo das exportações, da ordem de 31%. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Carlos Delben Leite, ao analisar os indicadores econômicos dos primeiros cinco meses deste ano, em relação a idêntico período do ano anterior.

No acumulado até maio, o crescimento de 7,8% do faturamento nominal foi impulsionado pelas vendas externas, que passaram a ter mais de 40% de participação no movimento do setor, enquanto no mesmo período do ano passado a participação era de 26%.

Por outro lado, as importações brasileiras caíram 11,8% de janeiro a maio de 2003 em comparação com o mesmo período de 2002.
Dessa forma, o item máquinas e equipamentos reduz pela primeira vez o déficit na balança comercial, que está em US$ 483 milhões, contra US$ 1,2 bilhão em igual período do ano passado.