Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Alexandre Valença toma posse na Secretaria de Desenvolvimento

O presidente do Simmepe, Alexandre Valença, foi empossado pelo governador Jarbas Vasconcelos como secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esporte no último dia 4 de fevereiro. A solenidade aconteceu no Palácio do Campo das Princesas e contou com a presença de lideranças empresariais e políticas do Estado.

Alexandre Valença assume a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes com a missão de dar continuidade ao trabalho de promoção do fortalecimento da base industrial do Estado e de consolidação da economia pernambucana como pólo regional de comércio e serviços. Para isso, o secretário planeja não só estimular a expansão das cadeias produtivas dos diversos segmentos industriais, mas também valorizar o potencial econômico do Estado nas mais diversas áreas como Turismo e Logística.

, Alexandre Valença foi Diretor Superintendente da Indústria Metalgráfica Matarazzo S. A, com jurisdição sobre as fábricas do Recife (PE), Fortaleza (CE) e Teresina (PI). Exerceu o cargo até outubro de 1995. Em 1988 fundou a Indústria Metalúrgica UTIPEC – Utilidades Agropecuárias Ltda, a qual dirige até o momento como diretor-presidente. Além disso, o empresário também é vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, desde 1994.

Valença visita a Fiepe

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes do Estado de Pernambuco, Alexandre Valença, presidente do Simmepe, realizou sua primeira visita à Fiepe como representante do Governo Estadual no dia 11 de fevereiro. Na ocasião, o secretário foi saudado pelos presidente da Fiepe, Jorge Corte Real e pelo presidente do Centro das Indústrias, Josias Inojosa que destacaram a importância da escolha de um empresário do setor industrial para uma pasta de grande importância para a economia do Estado.

O encontro teve a participação de empresários e presidentes de sindicatos de vários segmentos industriais que tiveram a oportunidade de expor as particularidades de cada área e apresentar sugestões e propostas ao novo secretário. Valença colocou a secretaria à disposição dos empresários e mostrou-se aberto ao diálogo visando a solução das eventuais dificuldades que afetem o setor empresarial do Estado.

Indústria fecha ano em alta


Indicadores Conjunturais da Indústria Segundo Categoria de Uso – Dezembro / 2002
 
Variação (%)
Segmentos
Mês/Mês*
Mensal
Acumulado
Bens de Capital    
No Ano
12 Meses
Bens Intermediários
-8,5
0,5
-1,1
-1,1
Bens de Consumo
-0,7
7,4
3,1
3,1
Duráveis
-1,5
2,1
0,7
0,7
Semiduráveis e não duráveis
-1,5
8,8
2,8
2,8
Indústria Geral
-1,4
0,5
0,2
0,2
 
-1,8
5,5
2,4
2,4
Fonte: Ibge/Dpe/Departamento de Indústria
(*) Com ajuste sazonal

A indústria nacional fechou 2002 com crescime

A indústria nacional fechou 2002 com crescimento de 2,4%, índice superior ao de 1,5% observado em 2001, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado final reflete o aumento de produção em 13 ramos industriais. O segmento mecânico (8,7%) e o de metalúrgica (3,3%) ficaram entre os quatro que mais impulsionaram o incremento durante o ano. O de material elétrico e de comunicações (-11,8%) aparece como um dos que mais pressionaram para baixo a taxa global.

Já em dezembro, a indústria brasileira surpreendeu ao apresentar recuo de 1,8% em relação a novembro do ano passado. A indústria mecânica aparece na pesquisa como uma das principais responsáveis pelo desempenho negativo, com queda de 4,5%. O segmento havia acumulado crescimento de 17% nos seis meses anteriores, segundo dados do instituto.

Os números do IBGE mostram que em relação a dezembro de 2001, a produção da indústria nacional cresceu 5,5%. No último trimestre houve crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2001, e de 2,2% em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Também houve crescimento de 4,7% na comparação entre o segundo semestre de 2002 e o de 2001.

Desempenho das Vendas

Segundo pesquisa de indicadores industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI / Fiepe), divulgada na segunda quinzena de janeiro, a indústria pernambucana registrou queda em seu faturamento de 8,8% no mês de novembro em relação a outubro do ano passado. A instabilidade do mercado e a elevação das taxas de juros em três pontos percentuais em outubro estão entre os fatores que contribuíram para a retração.

No estado, a redução de encomendas na metalurgia e no segmento de material de transporte também foi responsável pelo desempenho negativo. No setor da indústria eletro-metal-mecânica, a queda também tem relação com a base de comparação (outubro), que registrou alta expressiva devido às encomendas de final de ano.

Governo estimulará criação de empregos

Estimular a expansão das cadeias produtivas da indústria e agroindústria, bem como fortalecer o turismo e as atividades esportivas. Estas são as metas principais traçadas pelo novo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes, Alexandre Valença. Falando a uma platéia formada por mais de 400 empresários, desportistas e trades turísticos durante almoço realizado em sua homenagem no Restaurante Spettus no último dia 17 de fevereiro, o secretário agradeceu a manisfestação de apoio e expressou o seu firme propósito de dar continuidade as ações do atual governo visando à captação de novos investimentos e à geração de empregos. “O desafio é grande, mas em parceria com uma equipe competente, coesa e em sintonia com as mais diversas correntes da iniciativa privada, temos certeza que conseguiremos excelentes resultados”, enfatizou.

Em seu discurso, Alexandre Valença detalhou alguns objetivos de sua pasta como a formação de parcerias com a Secretaria de Desenvolvimento Rural com o objetivo de apoiar a recuperação de agroindústrias tradicionais, como as de polpas de frutas, sucos e compotas, derivados do tomate, entre outros, além da agroindústria baseada na fruticultura irrigada do São Francisco. “Também pretendemos desenvolver um intenso trabalho de aproveitamento da base industrial complementar à cadeia produtiva como, por exemplo, o importante ramo da embalagem”, revelou.

Alexandre afirmou ainda que a secretaria dará especial atenção às possibilidades de novos investimentos industriais baseados nas grandes plantas já disponíveis no estado. Como ilustração, ele citou a Alcoa e a Gerdau, indústrias produtoras de matérias-primas que podem servir de ponto de partida para a implantação de inúmeras empresas que componham ou complementem as cadeias produtivas, consolidando, assim, a diversificação do parque industrial pernambucano.

“O desafio é grande, mas em parceria com uma equipe coesa e em sintonia com as diversas correntes da iniciativa privada, temos certeza de que conseguiremos alcançar excelentes resultados”

Ele destacou ainda que também não serão medidos esforços visando à atração de grandes investimentos estruturadores como refinaria de petróleo e siderurgia de aços planos, entre outros. Como instrumento para a conquista de novos projetos que gerem emprego e renda no Estado, o secretário planeja aproveitar, da melhor maneira possível, a política de incentivos implantada no atual governo que vem servindo para democratizar os investimentos e abrir portas do mercado de trabalho fora da região metropolitana. “As indústrias descobriram que podem ir para o interior e se dar muito bem no Agreste e Vale do São Francisco”, afirmou o secretário, acrescentando que também priorizará as ações voltadas para o Sertão do Araripe onde, cada vez mais, o gesso se consolida como a grande base econômica regional.

Valença acrescentou ainda que sua pasta também trabalhará no sentido de consolidar a posição de Pernambuco como pólo concentrador e distribuidor de cargas para todo o Nordeste. Para isso, planeja capitalizar as vantagens oferecidas pelo Estado como a posição geográfica estratégica e a infra-estrutura moderna e adequada de portos e aeroportos.

Com relação ao Turismo, afirmou que esse segmento continuará recebendo especial atenção de sua pasta por ser outro forte indutor do desenvolvimento. “Nossa expectativa é a de melhorar ainda mais as marcas já conquistadas tanto no turismo de lazer como no turismo de negócios. Para isso, continuaremos tratando o setor como um instrumento fundamental para geração de emprego e renda.

Também é compromisso do novo secretário manter o dinamismo no setor de esportes. “Os nossos atletas terão, por parte do Governo do Estado, todo o apoio possível para continuar representando Pernambuco e conquistando lugares de destaque no pódio das competições nacionais e internacionais tanto no esporte amador, como no profissional. Entendemos que o esporte é um forte instrumento de inclusão social e, com certeza, será um vetor de peso dentro do projeto traçado para o Estado neste segundo Governo Jarbas”, destacou. Para finalizar, Alexandre Valença colocou-se à disposição para, como secretário de Desenvolvimento, Turismo e Esportes, receber contribuições que ajudem a colocar Pernambuco numa merecida posição de destaque no cenário econômico nacional .

Coalizão apóia a reabertura da Sudene

A Coalizão Empresarial Norte-Nordeste do segmento eletro-metal-mecânico vai apresentar à equipe interministerial, que trata da reabertura da Sudene, um documento marcando sua posição quanto à importância das agências de desenvolvimento para as duas regiões. A decisão foi tomada na última reunião do grupo realizada na sede da Federação das Indústrias de Alagoas, em Maceió. O encontro foi presidido pelo presidente da Coalização, Alexandre Valença que, na ocasião, foi muito cumprimentado por sua nomeação como Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes do Estado de Pernambuco.

Outro assunto abordado na reunião foi ainda a crise de desabastecimento do aço plano nas regiões periféricas. Os representantes dos cinco estados ligados ao movimento avaliaram que a situação continua difícil e acordou-se que o assunto será objeto de discussão no Comitê Setorial do Aço. Criado pela CNI, a partir de uma proposta da Coalizão, o comitê funcionará como fórum onde produtores e consumidores de aço vão discutir preços e abastecimento do mercado, procurando evitar crises e, sobretudo, recessos nas produções metalúrgicas. A próxima reunião da Coalizão será na cidade de Fortaleza (CE) no dia 11 de abril.

Musashi investe em qualidade

A Musashi do Brasil Ltda, que fabrica engrenagens de precisão, desenvolve uma série de ações para aprimorar a qualidade de vida no trabalho e a excelência de seus produtos. A empresa, localizada em Igarassu, gera cerca de 800 empregos diretos e produz aproximadamente 1,64 milhões de unidades mês, que são usadas em motocicletas e automóveis produzidos por grandes indústrias em todo o mundo.

Como resultado de seus investimentos em programas de qualidade, a Musashi recebeu o prêmio da Confederação Nacional da Indústria/CNI 2002, Etapa Regional, na categoria Qualidade e Produtividade, modalidade de melhoria do processo Produtivo.   

O prêmio foi alcançado através do trabalho desenvolvido pelo “Grupo Tolerância Zero”, composto por cinco colaboradores da empresa, cujo objetivo foi a criação de dispositivo para reduzir o tempo de usinagem dos furos de peças. O prêmio tem como objetivo o reconhecimento das práticas empresariais que ajudam a indústria brasileira a produzir de forma eficiente e sustentável, aumentando a sua competitividade. O projeto da indústria também foi escolhido o melhor em 2001 pela Comissão Círculos Musashi do Brasil (CMSB).

A comissão incentiva a formação de grupos de colaboradores que se reúnem para desenvolver soluções viáveis para a empresa. Atualmente a Musashi possui cerca de 50 grupos formados por, no mínimo, quatro e, no máximo seis pessoas, que trabalham em projetos diversos da área de produção. “Esse tipo de ação desperta o senso crítico e o espírito de equipe”, acrescenta o Supervisor de Relações Trabalhistas da Musashi, Eduardo Campêlo.

Dentro do espírito de excelência na qualidade dos produtos, a Musashi adquiriu o Sistema de Gestão Empresarial – SAP/R3, que permite aos diversos setores, como suprimentos, materiais, custos, financeiro, produção, manutenção e qualidade, operarem simultaneamente. “Dessa forma, o produto é inspecionado em todas as etapas, já que o programa permite a inspeção desde o recebimento da matéria- prima até a inspeção final”, explica Campelo. Segundo ele, com o novo programa, a Musashi passou a emitir uma menor quantidade de relatórios, reduzindo o volume de resíduos sólidos, que é uma das exigências para a manutenção do certificado da ISO 14000.

Para melhor aplicação das ações, a Musashi dividiu ainda o departamento de qualidade em duas equipes, a de controle de qualidade e a de engenharia da qualidade. “Com isso desenvolvemos novos produtos que saem da fase de amostra precisando apenas de pequenos ajustes”, revela Campelo.
EXPANSÃO – A partir de março, começa a operar a Musashi da Amazônia Ltda (MDA). Com uma área de 28 mil metros quadrados, a nova unidade vai gerar 200 novos empregos diretos na região. Um grupo de 42 colaboradores de Manaus já está em treinamento nos setores de produção, manutenção, processos e qualidade da fábrica de Igarassu.

A instalação da nova unidade vai permitir a nacionalização de novas peças e a maior aproximação com o principal cliente da Musashi, a Moto Honda da Amazônia. A Musashi da Amazônia vai favorecer também o crescimento da Musashi do Brasil no segmento automobilístico.