Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Simmepe participa da Feira Internacional da Mecânica em São Paulo

O Simmepe participou do evento na condição de expositor, diferentemente, dos anos anteriores, o que lhe proporcionou melhores condições de promover uma ampla divulgação da feira que realiza, anualmente, no Estado.

A participação na feira abriu oportunidades para a realização de novas parcerias. O presidente do Simmepe Alexandre Valença foi convidado por Delben Leite, presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Máqui-nas e Equipamentos (Abimaq), para participar da solenidade de assinatura de con-vênio entre aquela entidade e a Agência de Pro-moções de Ex-portações (Apex), visando estimular as exportações do setor industrial brasileiro.
O Simmepe pretende estender os benefícios para os seus associados. Para tanto, está estudando uma parceria com a Abimaq que pretende realizar, entre outras ações, seminários de avaliação do potencial exportador e sobre temas que envolvam o comércio exterior de modo geral, além de organizar cursos voltados para o segmento, a exemplo do Curso Prático de Exportação e Logística Inter-nacional.

De acordo com Valença, a participação na Mecânica 2002 serviu para fortalecer a interação entre o sindicato e a Abimaq no intuito de abrir perspectivas promissoras para um trabalho em conjunto no Estado. “Essas perspectivas poderão se concretizar através do resgate da represen-tatividade da Abimaq na Região, por meio do Simmepe, e da vinda de um dos maiores eventos do setor agropecuário do país – a Feira Internacional de Tecno-logia Agrícola em Ação (Agrishow) para o Nordeste”. O sindicato está realizando um estudo do potencial econômico da Região para comprovar a viabilidade do evento no Nordeste.

Mundo das Placas abre 2a filial

Mundo das Placas abre 2a filialVisão aguçada para os negócios, investimentos permanentes nos funcionários e em tecnologia além de credibilidade junto ao mercado. Esses são os principais fatores que fizeram com que o Mundo das Placas, especializada na fabricação de placas para veículos, indústria, comércio, formatura, máquinas e motores, comemorasse os 40 anos de atuação no Nordeste como referência no setor. E os motivos para comemorar não são poucos. Além de conseguir clientes de “peso” como a Leon Heimer, o empreendimento não pára de crescer e já se prepara para abrir as portas da segunda filial. A empresa é associada ao Simmepe.   

A unidade, prevista para inaugurar em agosto, vai funcionar perto do Shopping Tacaruna, e visa atender aos clientes que moram nos bairros localizados na divisa entre Recife e Olinda. Atualmente, o Mundo das Placas tem sua matriz no bairro da Iputinga, em Recife, e conta com uma filial em Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

“Todavia, resultados tão animados são frutos de uma trajetória de muito esforço e dedicação pessoal”, conta Ana Cláudia Alencar Medeiros, diretora-administrativa do Mundo das Placas e filha do fundador, Miguel Medeiros Filho. Ela conta que a loja foi fundada em 1957, em Maceió, e se chamava Casa das Placas. No início, oferecia serviços mais simples, a exemplo da confecção de carimbos, chaveiros, placas para veículos e placas de rua. “Só quando nos transferimos para Recife, em 1962, é que começamos a diversificar as opções”, diz. Estrategicamente, a loja foi instalada na rua da Concórdia, um dos principais corredores comerciais da cidade, e mudou o nome fantasia de Casa das Placas para Mundo das Placas como forma de impor um conceito mais global.

A estratégia deu certo. O negócio cresceu e, em 1980, foi aberta outra unidade em Iputinga. A idéia era conquistar, como clientes de placas de carro, as pessoas que iam até o Detran, já que a loja fica naquelas imediações. Entretanto, com a mudança obrigatória das placas amarelas pelas cinzas de três letras, há cerca de cinco anos, o comércio de placas ficou mais competitivo, levando a empresa a apostar em tecnologia como diferencial.

Foi adquirida uma máquina de Plotter, de última geração, que permitia o recorte eletrônico das letras. Também, nesta época, a loja começou a exportar seus produtos para a Europa. “Também fizemos uma rees-truturação e fechamos a loja da rua da Concórdia e abri-mos uma filial em Piedade, próximo ao Market Place”.

Atualmente, Ana Cláudia divide a direção da empresa com o irmão, Miguel Medeiros Neto, e dedica toda trajetória de sucesso ao pai. O empreendimento mantém uma carteira com clientes de médio e grande portes e uma ampla sede com 700 metros quadrados com 22 funcionários. Pelo jeito, a tarefa foi cumprida.

Dengue causa prejuízo na indústria

O mosquito da dengue não vem apenas contaminando boa parte da população, mas também provocando muita dor de cabeça entre os empresários pernambucanos. A pesquisa “Dengue: a situa-ção nas indústrias de Pernambuco” foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) com a finalidade de identificar a incidência de casos da doença junto aos funcionários. A média de dias de afastamento do trabalho e o impacto na pro-dução, apontou que 65,8% das empresas entrevistadas, de um total de 200, haviam registrado casos de dengue junto aos seus empregados nos últimos meses. A doença provocou falta ao trabalho, aumento nas horas extras e, consequentemente, diminuição da produção e redução de produtividade.

Foram entrevistadas entidades dos mais variados setores, inclusive, as de metalurgia, mecânica e de material elétrico. Das empresas que informaram que tiveram seus funcionários afetados, a maioria (50,1%) revelou que os trabalhadores ficaram afastados das atividades de 4 a 5 dias, exigindo que outra pessoa se prontificasse a realizar a tarefa e permanecesse mais tempo traba-lhando. Outro aspecto identificado foi o impacto na produção. Em torno de 41,4% afirmaram que a dengue teve impacto negativo na produção, contra os 58,5% que disseram que o efeito não havia sido tão grave assim.

Para aquelas indústrias que indicaram ter tido redução na produção por causa do afastamento dos funcionários, cerca de 23,4% das instituições afirmaram que a produção foi reduzida em até 5%, cerca de 18% avaliaram a queda entre 5% e 10% e apenas 4,6% creditou a perda a um percentual entre 10% e 15%.

A pesquisa não revelou apenas dados negativos. Entre as 200 empresas consultadas, cerca de 81% não possuíam foco do mosquito dentro das unidades industriais, indicando, assim, que há preocupação pela prevenção no setor. Além disso, nas insti-tuições onde foram encontrados alguns focos de contaminação, quase 20% já estavam desenvolvendo ações de combate, como o contato com agentes de saúde, promoção de campanhas internas educativas e colocação de solução clorada nos ambientes contaminados.

Os entrevistados também sugeriram medidas que deveriam ser adotadas pelo Governo, nos âmbitos nacional, estadual ou municipal, no intuito de diminuir os casos da doença. A mais sugerida, com 44,5%, foi a intensificação de campanhas educativas e de conscientização, seguida pela maior oferta de carros pulverizadores (17,5%) e aumento na quantidade de agentes de saúde (13,1%).

Simmepe moderniza site com mais serviço e informação

Uma boa notícia para os associados e internautas que querem ficar mais informados sobre o setor eletro-metal-mecânico e ter acesso a serviços diferenciados. O site do sindicato www.simmepe.org.br deverá passar pela segunda fase de reestruturação, que quando finalizada, irá disponibilizar conteúdos mais informativos e atualizados. A perspectiva é que em cerca de dois meses o processo esteja concluído. A iniciativa é mais uma proposta do sindicato em estreitar o relacionamento com os associados e a sociedade.

Entre as novidades, haverá o link “Auxílio Jurídico”. O serviço é semelhante a uma cartilha online perguntas e respostas – com as dúvidas mais freqüentes dos associados sobre as demandas jurídicas do setor eletro-metal-mecânico.   
Os questionamentos deverão ser respondidos pela equipe de advogados do Simmepe, também via online. Outro link será o “Sondagem Conjuntural”. Nele, os internautas-associados vão dispor de dados, perspectivas, pesquisas, análises e informações locais e nacionais, antigas e atualizadas, que abordem o segmento.

O incremento beneficiará também os internautas que não são associados. A imprensa passará a contar com o link “Relacionamento com a Imprensa” que permitirá disponibilizar todos os releases produzidos sobre o Simmepe e, posterior-mente, encaminhados aos veículos de comunicação. A proposta além de manter um canal de comunicação com essas empresas é uma ferramenta que servirá de fonte permanente e atualizada para os jornalistas de todo o País.

As novidades não ficam por aí. Um dos ser-viços que deverão despertar ainda mais a atenção dos internautas é o link da Fimmepe. Trata-se de um espaço destinado, exclusivamente, à 8ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elé-trico de Pernambuco que acontece de 21 a 25 de outubro no Centro de Convenções. Além de poder serem obtidas informações sobre o evento, o visi-tante poderá escolher e reservar o estande que quer expor e realizar um pré-cadastro online que, posteriormente, será confirmado pela equipe de vendas da feira, através do telefone. Além disso, o sistema dispõe de um mapa que permite que sejam visualizados a dimensão, a localização na feira e os preços.

Atualmente, o www.simmepe.org.br está disponível operando com o antigo sistema, mas já com o novo layout. Estão disponíveis informações sobre a história, a diretoria, o setor e os associados do Simmepe, além do hotsite da Fimmepe. Desde a sua primeira modificação, durante o último mês de março, o número de visitantes tem sido cada vez maior.

Industrial pernambucano continua confiante

O indicador de confiança do empresário pernambucano, em abril de 2002, permanece positivo tendo atingido 56,6 (indicador acima de 50 pontos indica confiança), sinalizando para uma retomada da atividade industrial nos próximos seis meses. Esse resultado foi obtido a partir da Sondagem da Indústria de Transformação do 1º trimestre de 2002, realizada pela CNI em parceria com a Fiepe.

Cabe observar que, apesar de positivo, esse resultado revela uma redução no indicador de confiança do empresário industrial, tanto em nível de Brasil como em âmbito local. O recuo do índice em Pernambuco foi bem mais expressivo do que o verificado no Brasil. Em comparação com os números do início de 2002, a redução, no Estado, foi da ordem de 9,15% e se comparado a igual período de 2001, a redução atinge 13,32%.

Em Pernambuco, a redução do índice de confiança recebeu influência negativa da avaliação que os empresários realizaram das condições atuais, sobretudo em relação ao setor de atividade em que eles atuam. O indicador das condições atuais situou-se abaixo dos 50 pontos.