Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Representantes de empresas associadas visitam refinaria


O Simmepe organizou visita à Refinaria onde os associados puderam obter informações sobre as possibilidades de inserção na cadeia produtiva de óleo e gás

Atendendo ao convite do presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes, o Simmepe organizou uma visita de empresários e executivos de empresas associadas àquela unidade de refino, que se encontra em fase de implantação no Complexo Industrial e Portuário de Suape. Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade não só de conhecer os detalhes do empreendimento, mas também de obter informações sobre as possibilidades de inserção das empresas pernambucanas na cadeia produtiva de petróleo e gás.

A ida da comitiva a Suape, no dia 2 de agosto último, foi acertada entre a diretoria do Simmepe e o presidente da refinaria em reunião realizada na sede do Sindicato em julho.  No encontro, ele ressaltou a importância do Simmepe no processo de aproximação da refinaria com potenciais fornecedores e também como agente difusor das oportunidades de negócios que estão surgindo a partir da implantação do empreendimento em Pernambuco.

Em Suape, como parte da programação da visita, o diretor corporativo, João Aquino, proferiu palestra apresentando o projeto da refinaria. Na ocasião ele reafirmou o interesse da Petrobras em contar com o maior número possível de fornecedores pernambucanos. “A identificação de fornecedores locais é fundamental. Se nós tivéssemos que trazer todos os produtos de fora, nós perderíamos muito em eficiência”, explica.

Ainda no auditório, representantes de empreiteiras contratadas pela refinaria tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas de produtos e serviços industriais que poderão ser fornecidos por empresas locais. Entre as necessidades apresentadas figuram estruturas metálicas, tubulações e tanques, entre muitas outras.

No encerramento das atividades, o presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, reafirmou o compromisso do Sindicato com a criação das oportunidades para a expansão e consolidação da indústria eletro-metal-mecânica de Pernambuco. “Assim como fizemos na época da implantação do Estaleiro Atlântico Sul, não mediremos esforços no sentido de encontrar alternativas para as empresas locais se capacitarem a fim de atender aos padrões de qualidade definidos pela Petrobras e, assim, possam integrar o rol de fornecedores da refinaria”.

Com previsão de entrada em operação para 2012, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo pesado e produzir até 162 mil bpd de diesel com baixo teor de enxofre. A unidade produzirá também gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta petroquímica, óleo combustível para navios e coque de petróleo.

O investimento total está estimado em US$ 13,4 bilhões. Durante a sua construção, o empreendimento emprega cerca de 27 mil trabalhadores e, na fase de operação, serão gerados 1.500 empregos diretos. Segundo o diretor da refinaria, a Petrobras buscou as melhores tecnologias disponíveis no mundo para minimizar todos os possíveis impactos ao meio ambiente e às comunidades circunvizinhas.

 

Evento discute futuro da Indústria Nacional

Na Feira Mecânica Nordeste, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas – Abimaq realiza o Encontro da Indústria de Bens de Capital. O tema do evento será “A Desindustrialização que Ameaça o Brasil”, assunto que será abordado pelo presidente da Abimaq, Luiz Albert Neto. Na abertura, o encontro terá as participações do diretor da Abimaq Regional N/NE, João Sandoval da Silveira, do senador Armando Monteiro Neto e do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Júlio de Mello. O evento começa às 19h30, dia 19 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Oportunidades e desafios do mercado de fornecimento de navipeças

O I Fórum de Conteúdo Local discutiu as alternativas para ampliar a participação das empresas locais no setor de navipeças

 

O vice-presidente do Simmepe, Alexandre Valença, e o secretário executivo, Girley Brazileiro, participaram, em agosto, do I Fórum Conteúdo Local, realizado no Rio de Janeiro pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). O evento teve como objetivo discutir as alternativas para ampliar a participação das indústrias nacionais no fornecimento de bens e serviços para navios e plataformas. O Fórum contou com a participação dos ministros Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Guido Mantega, da Fazenda e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, entre outros.

Os dados divulgados no evento revelam que nos próximos anos, para explorar o petróleo da camada pré-sal, a Petrobrás precisará, até 2020, de 568 barcos de apoio, 94 plataformas e 68 sondas de perfuração de mais de dois mil metros de profundidade. Esses números dão a dimensão do potencial do mercado existente para empresas fornecedoras de navipeças.

De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a participação nacional no fornecimento de bens e serviços para o setor naval e offshore aumentou de 57% para 75% desde 2003. Durante o Fórum, foram apresentados os caminhos e soluções imediatas para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva de petróleo e gás a fim de manter esse percentual de participação em crescimento. Esses caminhos passam principalmente por fontes de financiamento, investimentos em tecnologia e qualidade dos produtos, além de treinamento e qualificação de mão de obra.

Para o vice-presidente do Simmepe, Alexandre Valença, o mercado, no longo prazo, é realmente muito promissor e o governo já demonstrou todo o interesse em ampliar a participação das empresas nacionais no setor de navipeças. Contudo, ele alerta que talvez isso não seja o suficiente para garantir o espaço das empresas nacionais. Segundo Valença, existem, no momento, pelo menos dois fatores importantes que podem representar entraves para as empresas brasileiras.Um deles é o câmbio que, atualmente, tem exercido forte pressão para que os bens e serviços sejam adquiridos no mercado externo. O outro é a necessidade da formação de parcerias com empresas estrangeiras detentoras de tecnologia. “Sem isso, fica difícil alcançar o know-how necessário para produzir dentro dos padrões exigidos pelo mercado”, afirma.

Atualmente, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), criado em 2004 pelo Governo Federal com o objetivo de revitalizar a indústria naval, já prevê a construção de 49 novos navios, dos quais 41 já foram contratados e oito estão em fase de licitação. Desse total, nada menos do que 30 serão construídos em Pernambuco, pelos estaleiros Atlântico Sul e Promar. Os 11 restantes no Rio de Janeiro, pelos estaleiros Mauá, Eisa e Superpesa.

 

Empresários visitarão polo gaúcho

O Simmepe está reunindo uma comitiva de 10 empresários da indústria eletro-metal-mecânica para participar de uma missão empresarial ao polo naval do Rio Grande do Sul. A missão, a ser realizada nos dias 15 e 16 de setembro, será coordenada pela direção do Complexo Industrial e Portuário de Suape e terá como objetivo estreitar as relações comerciais e governamentais entre Pernambuco e aquele Estado, além de criar oportunidades para o desenvolvimento de novos fornecedores para a indústria naval.
O Rio Grande Sul possui atualmente o segundo maior polo industrial eletro-metal-mecânico do Brasil e uma indústria naval que não para de crescer.  Além do Estaleiro Rio Grande (ERG), que foi inaugurado no ano passado e já tem previsão de ampliação, o Estado possui o estaleiro do consórcio Quip, formado pela Queiroz Galvão, Iesa, UTC Engenharia e Camargo Corrêa.
A ida dos pernambucanos ao polo gaúcho será uma retribuição à visita feita por uma comitiva de 41 empresários e representantes do governo daquele estado, que esteve em Pernambuco em julho para conhecer Suape e participar de rodadas de negócios.
 

Indústrias iniciam capacitação com aporte financeiro do Simmepe

Produção, qualidade, saúde, segurança e meio ambiente, além de gestão financeira. Essas são as consultorias individuais que serão prestadas, a partir de setembro, às empresas participantes da terceira edição do Prometal III, programa que tem como objetivo fortalecer a indústria eletro-metal-mecânica por meio da qualificação da gestão e da mão-de-obra. A promoção é do Instituto Euvaldo Lodi, da Fiepe e do Sebrae Nacional, em parceria com o Simmepe..
A formatação do Prometal permite que o Sindicato assuma parte dos investimentos realizados em qualificação pelas suas associadas. Nesta terceira edição do programa, por exemplo, o Simmepe está bancando 50% das despesas.
Além das consultorias, os representantes das empresas participarão de capacitações em qualidade (ISO 9001/2008), gestão da produção (lideranças) e gestão de logística (logística interna). Na parte de palestras e seminários, foram escolhidos os seguintes temas: linhas de crédito, inovação tecnológica / novas tecnologias (softwares e máquinas), além de incentivos fiscais.
O conteúdo e o plano de trabalho do Prometal foi definido por meio de workshops realizados no Simmepe, onde os empresários inscritos tiveram a oportunidade de apresentar as suas demandas e discutir as prioridades do setor eletro-metal-mecânico. Para a coordenadora de Competitividade Industrial do Procompi/IEL, Ana Carolina Oliveira, foi extremamente positiva a participação dos empresários. “Esse é um projeto elaborado para as empresas e são elas que sabem de que estão precisando”, observou.
“A partir desse trabalho desenvolvido nos workshops, foi possível adequar o projeto às áreas prioritárias a serem trabalhadas”, afirmou Sebastião Pontes, presidente do Simmepe. Segundo ele, além de capacitar as empresas para a conquista de novos mercados, o Prometal fortalece a cultura do associativismo, uma vez que o programa possibilita o rateio dos custos entre os participantes.
Entre os participantes, estão as empresas Aerotec, Almec, Coneg, Expocenter, Ghel Plus, Casa das Placas, Metal Art, Mecol, Metalúrgica Oliveira, Oasis Industrial, Prevenção, V. Porto, Utipec, Wicon, EBS e Vita Esquadrias. Para monitorar as ações do projeto, foi formado o Comitê Gestor, integrado por representantes do Simmepe, Sebrae, IEL e mais quatro representantes de empresas participantes.
 

Em worshops realizados no Simmepe, os empresários apresentaram suas demandas de capacitação

Simmepe participa da Petroleum Business

O Simmepe integra o grupo de trabalho organizador da segunda edição da Pernambuco Petroleum Business, conferência que será realizada de 18 a 20 de outubro, no Enotel Resort & SPA, de Porto de Galinhas. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o evento reunirá representantes de empresas nacionais e estrangeiras que atuam no mercado de petróleo, gás natural, offshore e naval, além de potenciais fornecedores e representantes dos governos federal e estadual.
Para o presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, o evento será uma oportunidade para Pernambuco apresentar seu potencial econômico para atrair ainda mais investimentos, a fim de garantir o crescimento e consolidação dos novos polos industriais ligados ao setor eletro-metal-mecânico que estão sendo implantados no Estado.
Durante a conferência, os empresários pernambucanos também poderão fazer contatos com empresas do Brasil e do exterior interessadas em investir no Estado a partir da formação de parcerias com empresas locais.
Na conferência, será apresentado o promissor cenário econômico nacional ligado ao setor, destacando os diferenciais competitivos do Estado e do Complexo Industrial Portuário de Suape Global, como sua localização estratégica, excelente infraestrutura logística e projetos em desenvolvimento.
Também faz parte da programação uma exposição paralela com aproximadamente 40 empresas. O objetivo dessa mostra é estimular a interação entre os congressistas, visitantes e empresas ligadas ao segmento de petróleo e gás.