Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Associados lotam auditório no 8º Encontro Simmepe

Empresários e executivos de empresas associadas prestigiaram o 8º Encontro Simmepe que teve como tema “Cenário Econômico e Projeções para a Indústria do Estado em 2017”. Com o auditório do Sindicato lotado, o presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, deu início aos trabalhos agradecendo a presença de todos e destacando a importância do evento como mais uma iniciativa do Sindicato visando dar o suporte necessário a fim de que os dirigentes das empresas estejam sempre atualizados em relação a conjuntura do País e também em relação às novidades nas áreas de gestão e boas práticas de mercado.

O próximo Encontro Simmepe abordará questões relativas a saúde e segurança no trabalho a partir do tema: “Prevenir é melhor do que remediar”. A data será divulgada em breve.

O palestrante da noite no 8º Encontro Simmepe foi o economista Márcio Borba, diretor presidente da Sociedade Pernambucana de Planejamento Empresarial. Na ocasião, ele expôs em detalhes da evolução da crise econômica que penaliza o País há cerca de três anos, ressaltando que os indicadores sinalizam que a conjuntura tende a melhorar a partir deste ano. “Apesar do maremoto econômico, falta muito pouco para que o Brasil saia da crise. Todos os sinais mostram que estamos recuperando a economia nacional, a inflação baixou, os juros baixaram. Se nós vamos conseguir chegar lá, o trabalho do dia a dia é quem vai dizer”, disse.
Para Borba, o governo de Michel Temer não pensa em reeleição, por isso ele se tornou o presidente das reformas.. “O caminho está certo, o governo tomou medidas para combater o déficit, iniciou as discussões sobre a reforma tributária e batalha pela reforma trabalhista e previdenciária.
Com relação a reforma tributária, acredito que a medida mais acertada seria a adoção do IVA (Imposto sobre o Valor Agregado), o imposto único que é pago em países europeus. Isso ajudaria a reduzir a carga tributária e ocasionaria a diminuição da estrutura arrecadadora do Governo Federal”, afirmou o economista.