Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Tributos, Trabalho e Previdência são prioridades em 2003

As reformas tributárias, das relações de trabalho e a da Previdência são as ações mais urgentes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. Essa á a opinião do presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, que está propondo a organização de uma agenda com visão estratégica, determinação política e sentido de organização.

Em declaração ao Jornal Folha de Pernambuco, Neto afirma que a agenda da indústria tem a preocupação de reconceituar o foco da política industrial, que não reivindica subsídios ou proteção. O presidente do Simmepe, Alexandre Valença, concorda com o presidente da CNI.

Para ele, o sistema tributário prejudica a produção, os investimentos, as exportações e a geração de emprego. Valença também acredita que com a reforma nas relações de trabalho será possível adequar o sistema à mudanças de gestão e tecnológicas que aconteceram nas últimas décadas.

Segundo ele, a reforma da Previdência Social vai aumentar a competência da indústria brasileira. "A diminuição dos pesados ônus, vai trazer vantagem competitiva para os produtos não só no mercado nacional como também no internacional", explica Valença.

Na opinião do presidente do Simmepe, é necessário aumentar as possibilidades de exportação, a produção de tecnologia de ponta para alcançarmos o desenvolvimento da região. "A eficiência e competência serão grandes desafios para governo e empresários, por isso é necessário unir forças para encontrar viabilizar novos caminhos", conclui.

 

Construção Civil sofre com alta do aço

Dados do Sinduscon de Pernambuco mostram que as altas significativas do aço (38,26%) e do cimento (25,2%) estão tendo impacto negativo sobre de Construção Civil. A entidade analisou que o custo da mão-de-obra variou em apenas 11,46%." O aumento indiscriminado começa a trazer também desvantagem competitiva para segmentos que não dependem diretamente do aço, o que deve aumentar os esforços para encontrar alternativas para estabilizar o preço desse produto", frisa o presidente do Simmepe, Alexandre Valença.