Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Mecânica e metalurgia têm o maior crescimento

O segmento de bens de capital, com uma taxa de 2,7%, foi o que mais cresceu em novembro em relação a outubro na última pesquisa sobre produção industrial divulgada pelo IBGE. Em seguida vieram bens de consumo duráveis (0,6%) e bens intermediários (0,3%), respectivamente. Na comparação com novembro do ano passado, doze ramos apresentaram crescimento, sendo que os de maior impacto sobre o resultado total da indústria foram, por ordem de importância: mecânica (20,4%), metalúrgica (11,9%), material de transporte (14,8%) e química (3,7%).

A produção de bens intermediários cresceu 6,7% em relação a novembro de 2001 e foi influenciada, sobretudo, pelos 7,1% de expansão nos insumos industriais elaborados, cujo destaque é ferro e aço fundido em forma de peças que são matérias primas da indústria metal-mecânica.

Em bens de capital, o crescimento reflete um movimento de ampliação na maioria dos subsetores. Não fosse a forte pressão negativa exercida pela queda de 38,8% em bens de capital para energia elétrica, o resultado para o total da categoria teria sido ainda mais positivo. O subsetor de bens de capital para fins industriais cresceu 17,0% e a produção de máquinas e equipamentos agrícolas manteve a liderança dentro da categoria e avançou 21,2%.

 

Indústria tem sexto mês consecutivo de alta

Em novembro, a produção industrial foi 0,5% maior que a de outubro, já descontadas as influências sazonais, e 4,6% superior à de novembro de 2001. Os indicadores acumulados registraram crescimentos de 2,1% de janeiro a novembro e de 1,4% nos últimos 12 meses. Na comparação com o mês imediatamente anterior, o resultado de novembro marca o sexto mês consecutivo de taxas positivas. Assim, entre maio e novembro de 2002 a produção fabril se elevou em 5,1%.

Os índices de novembro de 2002 mantêm a trajetória positiva da produção industrial, tanto nas comparações contra iguais períodos de 2001, como frente aos meses anteriores dentro do próprio ano. Mesmo com os segmentos de petróleo e derivados, agroindústria e setores tipicamente exportadores mantendo-se como as principais influências positivas para o desempenho global da indústria, há sinais de recuperação em setores da indústria que dependem mais da demanda interna.