Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

CNI prevê crescimento de 2% no PIB em 2003

No documento Economia Brasileira: Desempenho e Perspectivas divulgado esta semana, a CNI prevê crescimento de apenas 2% para o PIB deste ano. A previsão vai contar os números do Governo Federal que anunciam crescimento de 2,8%, em documento divulgado também esta semana pelo Banco Central. O relatório da CNI indica ainda que apesar do cenário apontar uma evolução favorável da economia este ano o ritmo da atividade econômica deverá ser apenas levemente superior ao observado em 2002. O balanço da CNI, que ainda está sendo fechado, registra um crescimento de 1,6% do PIB no ano passado.


Juros sobem e podem afetar modernização

Na primeira reunião após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou os juros básicos da economia de 25% para 25,5% ao ano. Em nota oficial, o Banco Central justificou que a elevação dos juros foi necessária por causa das expectativas de inflação.

O presidente do Simmepe, Alexandre Valença, afirma que isso vai penalizar ainda mais o setor produtivo que necessita se modernizar constantemente para manter a competitividade. Para ele, a alta dos juros também vai contribuir para o adiamento da realização de investimentos. "Isso é extremamente nocivo, principalmente no momento em que a economia necessita registrar melhor desempenho em seu PIB", acrescenta.

 

Dezembro registra desemprego de 10,5%

A taxa de desemprego em dezembro foi de 10,5%, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa variação foi calculada pela nova metodologia da pesquisa mensal de emprego do instituto e ficou abaixo da taxa de novembro, que foi de 10,9%. Entre janeiro e dezembro de 2002, a taxa média de desemprego foi de 11,7%. A estimativa do IBGE para o número de pessoas desocupadas em dezembro do ano passado é de 2,118 milhões. Desse total, 51,8% são mulheres. De acordo com o IBGE, o total de pessoas economicamente ativas em dezembro do ano passado foi de 20,198 milhões nas seis regiões pesquisadas, sendo que 56,3% eram homens. De novembro para dezembro o número de pessoas economicamente ativas caiu 1,2%.