Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

ProMetal vai aumentar competitividade das empresas

O Simmepe convida todas as empresas associadas para a apresentação do ProMetal, programa desenvolvido pelo Núcleo de Competitividade Industrial (Compi) / Fiepe, em parceria com o Sebrae, visando apoiar o desenvolvimento tecnológico e gerencial das indústrias do segmento Eletro-metal-mecãnico. A apresentação, que será ministrada pela gerente do ProMetal, Ione Alencar, acontece terça-feira (25), na sede do sindicato, às 17 h.

O programa, que deve envolver inicialmente 20 empresas, vai treinar gestores e ainda disponibilizar ferramentas a fim de aumentar a qualidade dos produtos industriais. No encontro, as empresas poderão discutir os possíveis focos das atividades, além de conhecer detalhes do programa e dos projetos que poderão ser desenvolvidos.

A partir da reunião, o Simmepe irá determinar as áreas prioritárias do programa, que poderá disponibilizar consultoria individual às empresas nas áreas de atualização e modernização tecnológica, financeira, gestão de Qualidade, Comercial e de Marketing.

O ProMetal fortalecerá a participação dos líderes no processo de amadurecimento da organização setorial através da conscientização para a necessidade da continuidade do processo de aperfeiçoamento empresarial. O desenvolvimento das lideranças deverá ser estimulado pela prática do processo participativo de planejamento e gestão.
   
     

Redução de juros ainda não é suficiente

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Simmepe, Alexandre Valença, afirma que não há motivo para comemorar em relação à redução dos juros básicos da economia de 19% ao ano para 17,5% anunciada pelo Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central, na última quarta-feira (19). "O corte ainda está muito longe de ser suficiente para estimular as empresas a realizarem investimentos", enfatiza ele.

Para Valença, o engessamento alcança até mesmo as empresas que possuem recursos próprios, que também não investem em virtude das incertezas na economia. "A taxa inibe também as compras do consumidor final", diz ele.

Na opinião do presidente da Abimaq, Luiz Carlos Délben Leite, uma taxa básica de juros de 14% seria perfeitamente viável mesmo com relação à atração de capitais internacionais, uma vez que sua formação está vinculada ao risco Brasil, que é o spread, à estimativa de variação cambial no período e aos juros internacionais. "Se somarmos os três aspectos teremos algo em torno de 12% a 13%", fala Délben.

 

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