Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Indústria eletro-metal-mecânica é destaque nas exportações de Pernambuco

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações em Pernambuco alcançaram US$ 185 milhões no primeiro trimestre de 2005, o que representa um crescimento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado.

No ranking dos maiores exportadores, a indústria metal-mecânica ficou em destaque, como quarto setor que mais exportou no Estado. Apesar de só representar 10% da pauta, a indústria apresentou uma alta de 145%. Tal incremento é resultado da venda de derivados de alumínio.

Mais do que o crescimento das exportações em si, o que chamou a atenção da Secex, no entanto, foram as mudanças ocorridas na pauta de Pernambuco. O açúcar continua líder, sendo responsável por 26% das exportações. No entanto, pela primeira vez um segmento mostrou-se com potencial para superá-lo. Foi o segmento de combustíveis e lubrificantes que passou a representar 15% da pauta pernambucana, ficando em segundo lugar. Em terceiro, veio o setor de produtos químicos responsável pela fatia de 12%.

Bens de capital mantêm resultados positivos

De acordo com os dados do IBGE, a produção industrial em março de 2005 apresentou crescimento de 1,5% em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Em comparação com março de 2004, o aumento no volume produzido foi de 1,7%. O primeiro trimestre deste ano representou uma alta de 3,9% sobre o mesmo período do ano passado.

Entre as 20 atividades que apontam aumento na produção, as mais impactantes estão relacionadas ao segmento eletro-metal-mecânico. São elas: a fabricação de veículos automotores (11,4%), que mantém a liderança em termos de impacto sobre o índice geral, o setor de material eletrônico e de comunicações (15,3%), em função da expansão na produção de telefones celulares e o de eletrodomésticos.
Os bens de capital que lideravam a expansão em 2004 perderam ritmo. Mas, mesmo assim, mantêm resultados positivos: bens de capital para construção (26,7%), para transporte (8,5%), para energia elétrica (7,7%) e máquinas e equipamentos para fins industriais (3,2%).