Fimmepe será lançada em São Paulo
Os preparativos para comercialização dos estandes da nova edição da Fimmepe-Mecânica Nordeste estão a todo vapor. Após a apresentação no Recife, no último dia 6 de julho, a Fimmepe será lançada em São Paulo , no próximo dia 27 de julho, na sede da Abimaq. O evento terá a presença dos principais empresários do segmento eletro-metal-mecânico do país. A apresentação em São Paulo está inserida nas ações que a empresa Greenfield Business Promotion está realizando no sentido de incrementar a interação entre os expositores e os compradores de todas as regiões do país.
A Fimmepe será realizada entre os dias 24 a 28 de outubro, no Centro de Convenções, em Olinda. No ano passado, a Feira contou com cerca de 80 expositores, o número de visitantes foi superior a 15 mil pessoas, gerando negócios da ordem de R$ 20 milhões. A expectativa é de que este ano seja registrado um crescimento de 50% no número de expositores em função da nova estratégia de comercialização.< br />
Aço cai 1,14% e ajuda na deflação
De vilão o aço virou mocinho nos índices de inflação e já começa a preocupar as siderúrgicas que fazem pressão junto ao governo para restabelecer as alíquotas de importação, zeradas em março, com o objetivo de coibir aumentos abusivos de preços. No mês passado, o grupo ferro, aço e derivados, que reflete predominantemente custos da siderurgia, fechou em queda de 1,14% no atacado, segundo a FGV.
O resultado superou de longe a deflação registrada no IGP-DI, que foi de 0,45% para o período, e o próprio IPA, do qual o grupo faz parte, que recuou 0,78% em junho. "A queda das cotações dos produtos siderúrgicos em junho foi a maior registrada em apenas um único mês nos últimos dez anos, desde outubro de 1994", afirma o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. No ano inteiro de 2004, o aço foi o grande vilão da inflação: subiu 57,66%, muito acima do IGP-DI, que foi de 12,14% e do IPA (14,67%). A queda de preços reflete a redução da demanda por aço. Sondagem Conjuntural da Indústria feita pela FGV mostra que em abril deste ano 20% das empresas apontavam a demanda por aço como forte e 2% consideravam fraca.
No mesmo período do ano passado, 31% das siderúrgicas consideravam a demanda forte e apenas 9% delas apontavam como fraca. "Em maio, os estoques dos distribuidores de produtos siderúrgicos eram para 3,9 meses e devem ter passado de 4 meses em junho, enquanto o desejável é 2,5 meses", conta o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, André Zinn.