Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Petrolina terá Agrishow em 2006

 A Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas, com sede em São Paulo, oficializou a criação da Agrishow Semi-árido, que terá a sua primeira edição em maio de 2006, em Petrolina. A cidade é um dos principais pólos de irrigação do Vale do São Francisco. Com o lançamento, o Sistema Agrishow – que tem como principal evento a Agrishow Ribeirão Preto, maior feira de agronegócio da América Latina, passa a ter dois eventos no Nordeste. O outro é a Agrishow Nordeste, no município de Luís Eduardo Magalhães (BA).
"A Agrishow Semi-Árido terá caráter mais amplo. A feira de Luís Eduardo Magalhães é praticamente voltada para o segmento de soja do oeste baiano, enquanto a de Petrolina será focada nos diversos ramos da agricultura nordestina, embora com ênfase na produção em clima semi-árido", destaca o coordenador da Agrishow Semi-Árido e vice-presidente da Abimaq, Newton Araújo. Em companhia do secretário executivo do Simmepe, Girley Brazileiro, o dirigente da Abimaq encontra-se em Petrolina, esta semana, articulando a realização do evento com autoridades, empresários e instituições locais.
A Agrishow Semi-Árido é resultado de dois anos de intensas negociações do presidente do Simmepe e secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença, com o Sistema Agrishow e a Abimaq, responsável pelo sistema.
   

 

Setor de máquinas terá retração

A indústria de máquinas deve patinar neste ano, prevêem os representantes do setor. As vendas internas e externas devem desacelerar neste semestre e, como resultado, o setor faturará cerca de R$ 45 bilhões – o mesmo volume registrado em 2004.
"Começamos o ano prevendo crescer até 15%. Agora, acreditamos que vamos empatar com o resultado de 2004", diz Newton de Mello, presidente da Abimaq. Segundo sua avaliação, as ainda elevadas taxas de juros e a valorização do real em relação ao dólar são os principais fatores para explicar a desaceleração do setor a partir deste semestre.
Os indicadores do setor ainda são positivos em sua maioria, mas, diz Mello, os sinais de desaceleração são cada vez mais claros. "Os números do primeiro semestre já começam a mostrar decréscimos em vários segmentos, que antes estavam restritos a máquinas e implementos agrícolas. Os resultados, em média, ainda são positivos, diz o presidente da entidade, porque refletem pedidos e contratos realizados com meses de antecedência.