O lançamento da Agri-show, realizado no dia 3 de fevereiro, contou com a presença do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, do vice-governador de Pernambuco, Mendonça Filho, do presidente do Simmepe e secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença, e do presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas), Newton de Mello, além de Cláudio Marinho e Ricardo Rodrigues, secretários de Ciência e Tecnologia e de Produção Rural, respectivamente.
O projeto da Agrishow é resultado de dois anos de articulações entre o Simmepe e a Abimaq. “Atingimos nosso objetivo de atrair a Agrishow para o Vale do São Francisco, uma das regiões mais importantes do agronegócio brasileiro e com um potencial enorme ainda a ser explorado”, fala Alexandre Valença. Para ele, o evento vai ser uma vitrine para mostrar a força do Vale e ainda terá um importante papel na introdução e disseminação de novas tecnologias na produção agrícola. Com o evento, o perímetro irrigado do Vale do São Francisco passará a integrar o roteiro das maiores feiras de agronegócios da América Latina organizadas pela Abimaq. “Além da exposição de máquinas e implementos, a Agrishow servirá como pólo de difusão tecnológica, uma vez que os institutos de pesquisa demonstrarão novos procedimentos nos tratos culturais e na lida com os animais”, diz Valença.
A Agrishow já está consolidada em grandes centros agroindustriais do País, como Ribeirão Preto (SP) e Rio Verde (GO). Em Pernambuco, o grande desafio é apresentar ao mercado local equipamentos e tecnologias adaptadas às culturas e condições de clima e solo típicas do semi-árido brasileiro. “A feira tem estrutura diferente dos eventos tradicionais. Não é só a exibição do produto, mas a demonstração das técnicas em campo”, explicou o presidente da Abimaq, Newton de Mello.
INVESTIMENTOS – Com investimentos de R$ 1,5 milhão, em infra-estrutura e divulgação, a feira deverá reunir 300 expositores e 20 mil produtores rurais, entre agricultores e pecuaristas. A infra-estrutura inclui um auditório com capacidade para 200 lugares e mais quatro salas, com 40 lugares cada uma. A expectativa é receber trinta mil visitantes.
O evento deverá atrair grandes empresas, como a Massey Fergunson, New Holland e Ford Tratores. A Agrishow vai ocupar área total de 20 hectares, cedida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Oito hectares serão destinados à exposição e mais 12 hectares para demonstração de campo, que vão exibir técnicas de aproveitamento da água, fenação e silagem adequadas para o clima seco e uso de forragens para a pecuária.
Boas perspectivas para 2006
Apesar das perspectivas pouco otimistas para a economia nacional, o empresariado do setor eletro-metal-mecânico de Pernambuco tem boas razões para acreditar que o ano de 2006 será promissor. Para Alexandre Valença, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Simmepe, este ano o crescimento do PIB industrial de Pernambuco deverá superar os 5,2% registrados em 2005, que já foi quase 50% maior do que o índice registrado pela indústria nacional.
Os bons ventos devem soprar, em especial, a favor do segmento metal-mecânico, em face da implantação e consolidação dos projetos estruturadores que foram anunciados em 2005, como o estaleiro, a refinaria de petróleo e o pólo de poliéster. “Será um ano de muito trabalho visando, principalmente, à formação de mão-de-obra e à busca da interação das indústrias locais com os grandes empreendimentos que estão chegando”, afirma ele.
Nesse cenário, as indústrias do segmento eletro-metal-mecânico de Pernambuco terão uma grande oportunidade de ampliar seus negócios. “Além do estaleiro, que demandará um significativo volume de produtos e serviços, todos os outros empreendimento, pelos menos em sua fase de implantação, poderão ter como fornecedores empresas locais”, afirma Valença. Para isso, no entanto, o Governo do Estado e o Simmepe estão unindo esforços no sentido de estimular as empresas a se estruturarem a fim de terem condições de atender as exigências dos mercados internacionais.
Crescimento – Com relação ao cenário nacional, o vice-presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, afirma que, apesar do anúncio de altos investimentos em obras estruturadoras por parte do Governo Federal e a tendência de quedas de juros, a expectativa não é animadora para o primeiro semestre.
Isso porque, segundo ele, essas medidas, que serão tomadas em função das eleições e devido ao clamor do mercado por um crescimento econômico maior, só deverão apresentar reflexos positivos apenas no segundo semestre. Além disso, devido ao mau desempenho do setor industrial nacional em 2005 e a valorização do Real, as empresas deverão iniciar o ano com cautela.
“Esperamos que, em 2006, a crise política continue não contaminando a economia, a fim de que as expectativas quanto aos resultados positivos no segundo semestre possam se concretizar”, afirma Pontes.
Com relação ao mercado do aço, a expectativa é de estabilidade nos preços, o que deve contribuir para a expansão dos negócios. A esse respeito, o diretor do Simmepe, Francisco Gonçalez, acredita que a queda na demanda deva garantir a manutenção dos preços, como ocorreu no ano passado. Apesar das perspectivas pouco otimistas para a economia nacional, o empresariado do setor eletro-metal-mecânico de Pernambuco tem boas razões para acreditar que o ano de 2006 será promissor. Para Alexandre Valença, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Simmepe, este ano o crescimento do PIB industrial de Pernambuco deverá superar os 5,2% registrados em 2005, que já foi quase 50% maior do que o índice registrado pela indústria nacional.
Os bons ventos devem soprar, em especial, a favor do segmento metal-mecânico, em face da implantação e consolidação dos projetos estruturadores que foram anunciados em 2005, como o estaleiro, a refinaria de petróleo e o pólo de poliéster. “Será um ano de muito trabalho visando, principalmente, à formação de mão-de-obra e à busca da interação das indústrias locais com os grandes empreendimentos que estão chegando”, afirma ele.
Nesse cenário, as indústrias do segmento eletro-metal-mecânico de Pernambuco terão uma grande oportunidade de ampliar seus negócios. “Além do estaleiro, que demandará um significativo volume de produtos e serviços, todos os outros empreendimento, pelos menos em sua fase de implantação, poderão ter como fornecedores empresas locais”, afirma Valença. Para isso, no entanto, o Governo do Estado e o Simmepe estão unindo esforços no sentido de estimular as empresas a se estruturarem a fim de terem condições de atender as exigências dos mercados internacionais.
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Posse na Coalizão Empresarial
A Coalizão Empresarial do segmento eletro-metal-mecânico para o Norte/Nordeste reúne-se no próximo dia 17 de março, na sede do Simec, em Fortaleza. Na ocasião, Alberto Cânovas, do sindicato da Bahia, assume a Presidência, para o exercício de 2006, no lugar de Valdelírio Soares, do Simec. Na ocasião, deverá ser apresentado o website da entidade.
Deverão participar do evento o vice-presidente do Simmepe, Sebastião Pontes, e o secretário-executivo, Girley Brazileiro, além dos representantes dos sindicatos de outros Estados.
Olímpiada do conhecimento
Entre os dias 6 e 12 de março será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco a Olímpiada do Conhecimento. Será um mega evento, reunindo alunos do Senai em todo Brasil em uma competição de talento e criatividade. Na abertura, está confirmada a presenção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante 7 dias, os alunos selecionados na etapa estadual competirão em 35 ocupações da área industrial. O segmento de maior destaque será o da indústria eletro-metal-mecânica, que estará presente na maioria das modalidades disputadas.
Gerdau investe R$ 34,5 milhões
A Gerdau Açonorte, empresa associada ao Simmepe, anunciou, neste mês de fevereiro, investimentos da ordem de R$ 34,5 milhões, na unidade do Curado, a fim de ampliar em 70% a capacidade de processamento de sucata, que será reutilizada em sua produção. O incremento veio com a compra de um dos mais modernos equipamentos de reciclagem de sucata do mundo, o Sherder, avaliado em R$ 34,5 milhões.
A inauguração foi marcada com solenidade na fábrica da Açonorte, no Curado, com a presença do governador Jarbas Vasconcelos, presidente do Simmepe e secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença e vice-presidente do Grupo Gerdau na área de Aços Longos, Ricardo Gehrke. Para Gehrke, o resultado dos investimentos é motivo de comemoração. A nova máquina tem capacidade para processar o equivalente a 1,2 mil de sucatas de carros populares por dia.
“Conseguimos inserir a Açonorte no nosso projeto de ser uma siderúrgica de classe mundial, sem falar na conquista da certificação ambiental ISO 14.001 e no incremento das exportações”, afirmou Gehrke.
O investimento integra a fase final de aporte de R$ 115 milhões aplicados em Pernambuco desde 2001.
A empresa também registrou crescimento de 30% no número de colaboradores. A Açonorte possui hoje 681 empregados e 144 prestadores de serviços. “A coleta de matéria-prima gera um total de 10 mil empregos na região, por meio de uma cadeia de pequenos e médios empreendedores que se dedicam á atividade”, diz ele.
Alcoa expande produção de laminados em PE
O governador Jarbas Vasconcelos e o presidente da Alcoa América Latina, Franklin Feder, lançaram, no dia 24 de janeiro, a pedra fundamental da obra de expansão da produção de laminados, que fabrica chapas e folhas de alumínio, na unidade da empresa em Itapissuma (PE). Com o investimento de US$ 30 milhões nessa ampliação, a fábrica aumentará em até 30% a capacidade de produção até 2007.
“Esse investimento é muito importante para nós. Afinal o negócio de laminados tem grande destaque entre as unidades operacionais da companhia. Além disso, poderemos contribuir ainda mais para a economia de Pernambuco, onde estamos presentes há mais de 20 anos”, afirma Franklin Feder. As exportações da unidade de Itapissuma da Alcoa totalizam cerca de US$ 40 milhões anuais, sendo a empresa uma das maiores exportadoras do Estado.
A Alcoa, que vem investindo na unidade desde 1981, quando se instalou em Pernambuco, tem como objetivo ampliar sua presença no mercado nacional e mantê-la competitiva internacionalmente. Um total de U$ 150 milhões já foi investido na unidade desde 1981. Além de laminados, a fábrica produz extrudados e tampas plásticas, gerando 1,4 mil empregos diretos, sendo 1,1 mil funcionários efetivos e 300 terceirizados.
A Alcoa, que é associada do Simmepe, está há 40 anos no Brasil. Pertence ao grupo Alcoa Inc, líder mundial na produção e transformação do alumínio, que atua nos mercados aeroespecial, automotivo, de embalagens, de construção, de transportes e no mercado industrial.
Máquinas Piratininga exporta refinaria
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Seguindo a estratégia de expansão de sua participação no mercado externo, a indústria de Máquinas Piratininga exportou, na última semana de fevereiro, uma refinaria de açúcar para a Nigéria.
A unidade é a 6ª produzida para clientes de outros países. Com isso, a empresa pernambucana, associada do Simmepe, consolida-se como uma dos principais fornecedores nacionais de equipamentos para indústrias de refino de açúcar. “O mercado se mostra muito promissor como muitos projetos para exportação”, afirma Francisco Gonçalez, diretor da empresa.
Fundada há 41 anos, a indústria Máquinas Piratininga produz equipamentos indústriais de alta-qualidade também para empresas dos segmentos de cimento, mineração, energia, siderurgia e química.
Socelme é destaque em PE
A Socelme – Sociedade Eletro-Metalúrgica Ltda., uma das seis novas empresas associadas do Simmepe (ver quadro), lidera o ranking de fabricantes de quadros elétricos em Per-nambuco. Entre seus clientes estão nomes de peso como a Queiroz Galvão Empreendimentos, a Moura Dubeux Engenharia, Gabriel Bacelar Construções e Polifrio do Nordeste.
Os produtos da Socelme estão instalados nas obras de execução e ampliação dos maiores centros de compras do Nordeste, entre eles, o Shopping Recife, Paço Alfândega, Tacaruna e o Mid Way Mall, em Natal.
Nesse sentido, a empresa implantou um controle interno de qualidade, que atende satisfatoriamente seus clientes. “A meta é a certificação com a ISO 9000”, afirma Bandeira.
Para ele, o trabalho desenvolvido pela equipe de vendedores e pelo corpo técnico de engenheiros é outra forma de oferecer um serviço de qualidade, dando ao cliente todas as informações técnicas necessárias para realizar a obra com a melhor relação custo-benefício. Outro ponto forte da Socelme são os seus equipamentos industriais. “Utilizamos o processo de estamparia, feito por máquinas automáticas, evitando que haja furações manuais”.
IBB expande negócios para o exterior
A IBB Botões do Brasil está expandindo seus negócios para o mercado internacional. “Estamos em negociação com um escritório de representação para distribuir os produtos na Argentina, Chile e México”, diz o diretor comercial da IBB Botões do Brasil, Andreson Porto.
A meta é atingir indiretamente grandes mercados consumidores que tiveram suas confecções deslo-cadas para países que ofereçam condições mais competitivas, como mão-de-obra mais barata. Um bom exemplo disso são as grandes indústrias de confecções norte-americanas que migraram para o México.
A IBB, que produz toda a linha de acessórios metálicos para confecções, já abocanha uma boa fatia do mercado nacional. Presente nas principais capitais produtoras de confecção do País, a produção da IBB é realizada com os mais rígidos padrões de qualidade. São 63 representantes em 17 Estados do Nordeste, Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.
Para alcançar a excelência, a empresa investe em equipamentos de última geração, na qualificação de seus funcionários e na aquisição de matéria-prima de primeira linha. Além disso, sempre mantém seu foco nas necessidades dos cliente. Os produtos, como botões e rebites, são produzidos em ferro, latão, alumínio e Zamac. Do total produzido, 65% é destinado para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o restante para o Nordeste.
Tempo: Ter ou Não Ter
Uma das grandes necessidades, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, é a administração do tempo.
Não é díficil alguém chegar atrasado a uma reunião com a desculpa de que ficou preso no trânsito ou estava atendendo uma ligação inesperada. Ou então aquele que fica até mais tarde no serviço e leva trabalho para casa, ou chega atrasado ao médico, à reunião na escola do filho. Há ainda aquelas famosas frases: “Tenho tanta coisa para fazer que não sei por onde começar” ou “Se o dia tivesse 48h, nem assim daria para fazer tudo que preciso”.
Há várias ofertas de cursos e livros sobre técnicas para administração do tempo, porém não existe uma fórmula mágica para a questão. Penso que saber organizar, planejar e priorizar a vida de tal maneira que se consiga fazer todas as coisas que realmente gostaria (ou precisaria) de estar fazendo, profissionalmente ou pessoalmente, é a lógica para a correta administração do tempo.
Não tem escapatória, o dia só tem vinte e quatro horas, e nesse espaço de tempo temos que nos dedicar, além do trabalho, ao lazer, à família, à saúde, ao desenvolvimento, ao relaxamento e ao descanso. Portanto, nós administramos o tempo de nossas vidas e não do trabalho.
Nessa constante guerra travada contra os ponteiros do relógio, a administração do tempo não é uma técnica, mas sim um comportamento, uma atitude certa diante de cada tarefa.
Vale salientar que, no nosso dia-a-dia organizacional alguns empecilhos contribuem para impedir a administração adequada do tempo como: acúmulo de papéis (técnico e gestor), aumento de carga de trabalho/excesso de tarefas, número reduzido de funcionários, pressão por resultado, falta de planejamento organizacional, excessos de interrupções, excessos de telefonemas, excessos de reuniões e mania de perfeição. Dessa forma, saber diferenciar entre urgência, importância e prioridade também ajuda e muito!
Tenho procurado tomar algumas atitudes que estão facilitando na administração do meu tempo, como: delegar mais; reservar a sexta-feira sem compromisso formal para organizar a agenda da semana seguinte, ler e arquivar documentos; não acumular tantos papéis; iniciar e concluir a tarefa sem interrupções (principalmente as mais burocráticas); evitar atender visitas inesperadas e estabelecer dia e horário para atendimentos de externos.
Como canta Lulu Santos, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia; tudo passa, tudo sempre passará…”, sendo assim, por ser esse tempo tão precioso, cuidemos de otimizá-lo, pois não há tempo a perder!