Em matéria do jornalista Fernando Ítalo, publicada pelo site www.movimentoeconomico.cbnrecife.com, o presidente do Simmepe e vice-presidente da Fiepe, Alexandre Valença, falou sobre as perspectivas para o polo naval de Pernambuco e do Brasil.
Segundo Valença, com a privatização das refinarias previstas pelo Governo Federal, podem surgir oportunidades para os estaleiros do polo naval pernambucano, uma vez que eles têm expertise na construção de petroleiros. “Mas por enquanto não sabemos o que pode acontecer com relação à logística nesse segmento. Não sabemos, por exemplo, se será quebrado o monopólio do transporte, se as empresas que comprarem as refinarias vão poder distribuir o combustível ou quem será responsável pela entrega do óleo para o refino”, disse.
Ele acrescentou que também estão surgindo oportunidades geradas pela ampliação no Brasil da distribuição de mercadorias por meio da navegação de cabotagem. “No próximo mês, o Porto de Suape recebe o primeiro serviço expresso de cabotagem de contêineres no Brasil, isso é uma tendência que está se consolidando rapidamente. Basta dizer que a movimentação de cargas por esse modal cresceu mais de 20% no sentido Nordeste-Sudeste desde a greve dos caminhoneiros ano passado. Esse novo cenário aqueceu a demanda por navios porta contêineres”.
Para o presidente do Simmepe, dependendo no nível de competitividade tecnológica dos estaleiros, outra alternativa seria a busca de clientes no mercado internacional. Nesse caso, também existem incertezas geradas pela disputa comercial entre Estados Unidos e China que pode afetar o fluxo do comércio internacional gerando efeitos que podem ser positivos ou negativos para o mercado de navios”.
Leia a matéria na íntegra aqui:
httpsss://movimentoeconomico.cbnrecife.com/o-dificil-desafio-de-evitar-o-naufragio-do-polo-naval/