Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco

Vendas de aços planos caem 15,8% em outubro, na comparação anual

 

 

As vendas de aços planos no país pelas empresas de distribuição encerram outubro com queda de 15,8% na base de comparação anual, conforme boletim mensal divulgado pelo Inda, entidade do setor de distribuição.
Segundo o Inda, em decorrência da retração da economia no país, os volumes entregues a clientes pelas empresas da rede somaram no mês 370,7 mil toneladas, ante 440,5 mil toneladas um ano atrás. Em relação a setembro, houve alta de 2,3%.
No ano, o volume comercializado pela rede teve decréscimo de 3,5%, com 3,67 milhões de toneladas. Isso se deve ao menor ritmo de atividade econômica do país a partir de abril. Contribuiram também o evento da Copa de Mundo em junho e julho e as incertezas da economia no segundo semestre, marcado pelo processo de eleição presidencial.
O impacto para o setor veio principalmente da retração na produção do setor automotivo, um grande consumidor de aço, bem como de máquinas e equipamentos, da área de linha branca e setor da construção civil, com menos lançamentos de imóveis.
De janeiro a novembro, conforme o Inda, a projeção é de fechar com queda de 4,5% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A entidade estima entrega de 4,007 milhões de toneladas em 11 meses.
Com o cenário de consumo ruim, as empresas também pisaram no freio na hora de repor estoques. As compras tiveram queda de 15,1% no mês, somando 365 mil toneladas, ao se comparar com outubro de 2013. Frente a setembro, houve acréscimo de 3,9%.
Os estoques recuaram 6,4% e fecharam o mês em 1,04 milhão de toneladas na base de comparação anual. Mesmo assim, o número de meses de vendas ficou em 2,8%, dentro do padrão de conforto das empresas. Em relação a setembro, o volume recuou 0,6%.
Para novembro, as empresas associadas indicam que as vendas vão ficar 10% inferiores a outubro, somando 333,6 mil toneladas. Para repor seus armazéns, o setor estima comprar 5% a menos nas usinas. Com isso, os estoques devem subir 1,2% ante outubro, correspondendo a 3,2 meses de comercialização.

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